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29 de out. de 2011

Um Novo Modelo para Casos de Uso

Por: Paulo Vasconcellos
Em: http://www.pfvasconcellos.eti.br/blog/2011/10/21/um-novo-modelo-para-casos-de-uso/


Um Novo Modelo para Casos de Uso

21/10/2011
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Apresento neste artigo um novo modelo para a especificação de casos de uso. Foram dois os empurrões que me trouxeram para esta nova proposta. Vários participantes de meus treinamentos pediram por um modelo que não tivesse apenas fins didáticos. Algo que eles pudessem adotar em seu dia a dia. Além disso, ideias recentes apresentadas por James Coplien, Gertrud Bjørnvig e Ivar Jacobson me fizeram rever alguns pré-conceitos em relação à ferramenta. Mantive boa parte do desenho original – a preocupação com a estruturação dos requisitos – mas incorporei vários novos elementos. Como ainda não tive muitas oportunidades para testar o novo modelo, contarei com seu retorno.
Antes de mais nada, os créditos. A principal provocação para o novo modelo veio de “Lean Architecture” (Wiley, 2010), de James Coplien e Gertrud Bjørnvig. O casal, por sua vez, cita os trabalhos de Rebecca Wirfs-Brock (“Designing Scenarios” – Smalltalk Report, nov-dez/1993) e Constantine e Lockwood (“Software for Use: A Practical Guide to Models and Methods of Usage-centered Design” – Addison-Wesley, 1999). Me convenceram da utilidade e necessidade do uso de duas colunas nos fluxos. E provam, em seu livro, como as especificações podem ser ágeis e enxutas. Na semana passada o “pai” dos casos de uso, Ivar Jacobson, publicou um artigo sobre Casos de Uso 2.0. Dele ganhei a confirmação de que casos de uso: i) são tão ágeis quanto você; ii) escalam o quanto você precisar; iii) não tratam apenas de requisitos funcionais; iv) não se limitam a projetos de sistemas; e v) nem aos requisitos – valem em todo o ciclo de vida de um projeto. Usei todas as novas sugestões como complementos ao modelo que utilizava anteriormente e que era fortemente baseado no trabalho de Alistair Cockburn, “Escrevendo Casos de Uso Eficazes” (Bookman, 2008).
Aos iniciados, letrados e usuários super-avançados de casos de uso e afins, um aviso: o modelo aqui sugerido segue tendo como principal motivação o uso didático. Por isso, talvez o modelo não tenha nenhuma utilidade para vocês. Pensei nos iniciantes e em todos que precisam rever seus (pré)conceitos sobre a ferramenta. Me preocupei, principalmente, com todos que precisam de um tipo de guia (e de limites) enquanto aperfeiçoam sua técnica. Vamos ao que interessa.
O modelo anterior era muito pequeno (formato A5), o que impedia seu uso em casos ‘de verdade’. O novo modelo foi diagramado em formato A4 paisagem. Frente (acima) e verso (logo mais) podem ser impressos em uma única folha ou em separado, como explicarei mais tarde. A frente condensa todas as informações fundamentais sobre um caso de uso. Vou apresentá-la por partes.

Cabeçalho

Segue a preocupação com a identificação da fonte e respectivo ponto de vista (estratégico, tático, operacional ou técnico). Incorporei um sofisticado “controle de versões”. Ele me ajuda a reforçar um grito: “joga o caso no lixo! (tão logo dele tenha brotado algum derivado)”.
Finalmente me lembrei dos ícones que determinam o nível de detalhamento do caso. Não, prezadas fábricas de software (sic), não contemplei o tal nível “pré-sal” que vocês insistem em pedir. Mas a nova versão da ostra, quero crer, não gerará mais dúvidas nem piadinhas.
O campo “processo / atividade” serve para referência cruzada com algum diagrama do negócio, de preferência com o PUCS (Process-Use Case Support) ou um diagrama de atividades.
“Valor”, que talvez ainda seja rebatizado “Benefício”, indica como o cliente ou usuário valoriza o caso em questão. “Custo” é a estimativa de esforço do time de desenvolvimento (expressa em unidades relativas, pontos de casos de uso ou qualquer outra unidade de medida). A possível avaliação benefício/custo pode determinar a “Ordem”, a posição do caso no cronograma (ou, de preferência, nobacklog do produto). Daí o espaço “Iteração”, onde deve ser registrado a iteração projetada para o trabalho neste caso. Quem não “itera” pode ignorá-lo, sem problemas.

Contexto, Pré e Pós-Condições

Não se trata de um filler, vulgo “encheção de linguiça”. O Contexto nos ajuda a posicionar o caso de uso no projeto, indicando suas relações com outros elementos. É aberto para possibilitar até mesmo o desenho de um pequeno diagrama de casos de uso. Mesmo que fujas dos temidos (e mal compreendidos)extends e includes da vida, você deve achar alguma utilidade para o espaço. Pré e pós-condições não pedem por maiores explicações. Ah, só preciso dizer que elas são um tipo muito especial de Regras de Negócio. Regra do negócio, e não aquele papo de “o usuário tem que estar logado no sistema (sic)”. Pronto, disse.

Fluxo Principal

A conversa devidamente explicitada. Eu evitava o modelo com duas colunas por morrer de medo daqueles que acham que, para cada intenção do ator o sistema deve, obrigatoriamente, dar uma resposta. Desperdício imperdoável de tempo que culminava em obviedades assim: Ator: Indentificar Cliente / Sistema: Exibir nome do cliente. Terrível! Mas Coplien e Bjørnvig me convenceram de que, apesar dos mestres do óbvio, este modelo é realmente mais eficaz.
Ainda assim, o espaço disponível para descrição dos passos do ‘caminho feliz’ segue exíguo para todos aqueles que não acreditam nos limites sugeridos por Coplien (máximo de 7 passos) ou Cockburn (máximo de 9 passos). Só evitei numerá-lo, como no modelo antigo, para deixar o formulário um pouco menos poluído.

Fluxos Alternativos / Instruções para Testes

Está aqui o trecho que mais me custou mais tempo. O número de fluxos alternativos pode ser muito grande, dependendo do caso de uso. Mas a questão não era só essa. Queria contemplar também um espaço para um tipo de Caso de Testes. Acho que consegui matar os dois coelhos. O trecho acima aparece na parte da frente do modelo e em metade do verso. Por isso eu disse que o verso pode ser impresso de forma independente. Ele também contempla outras regras de negócios e outros tipos de requisitos. Quando o espaço não for suficiente, basta imprimir ou utilizar mais páginas apenas com o verso do modelo. Aos campos.
Indicamos o número do passo afetado e o tipo de registro (fluxo Alternativo o Teste). Na sequência, o motivo para o desvio ou então alguma instrução para a execução de testes. Há ainda uma coluna para comentários e outra para a indicação da iteração que deve contemplar a realização deste fluxo alternativo. Esta ideia combina bem com os slices propostos por Ivar Jacobson no referido artigo. Combina ainda mais com as sugestões apresentadas em “Lean Architecture” (em resumo: em um projeto tocado por um método iterativo, os incrementos são fluxos dos casos de uso. Ex: em uma iteração você entrega o fluxo principal, na seguinte dois fluxos alternativos e assim por diante).
Se a ferramenta é escalável, como confirma Jacobson, o modelinho também deve ser. Daí a diagramação do verso, exibida abaixo.
Utilizarei este modelo nas próximas edições de meus treinamentos. Acho que só depois de duas ou três experiências terei noção das alterações necessárias. Ou seja, novidades sobre o tema só no final de novembro. Enquanto isso, se você quiser brincar um pouco com o modelo, faça o download aqui: bit.ly/UCfinito. Claro que estou contando com seu retorno, experiências, críticas e sugestões. Desde já agradeço. Abraços!
Obs.:
  1. Nunca antes na história deste blog o nome de uma imagem combinou tanto com o conteúdo. “Extracting Knowledge” é de autoria do HikingArtist e foi legalmente surrupiada no Flickr.
  2. Depois de meus canhotos rabiscos, todo o trampo artístico e de diagramação foi do mano Gus Vasconcellos, da Opção Artes Gráficas. Não sei o que seriam de meus rabiscos sem a colaboração dele.

BPM and BPMS

Por: Bruno Hostalácio
Em: http://bruno-hostalacio.tumblr.com/


Considering my experience and expectations managing business process and applying BPM, I want to share 7 must to have or must to be on road map features for BPMS tools. 
  1. Usability: vendor should plan to enhance process execution user interface, specially considering complex forms and processes. BPMS tools should support agile, flexible and intuitive interfaces development.
  2. Social and Collaboration: BPMS should provide social and collaboration tools to support process development and execution. This features must to enable participants to follow, contribute, change, execute and manage processes easily and collaboratively.
  3. Mobile: it is mandatory to be able to interface through mobile devices like iPAD, iPhone, Android devices and others. Participants should be able to model, analyse, develop, execute and manage processes using their mobile devices.
  4. Touchscreen Devices: BPMS tools should be able to explore all features available on mobile devices, including touchscreen. Participants should be able to model and execute process using touchscreen features.
  5. Voice Assistent: BPMS vendor should plan to integrate with voice assistants like Siri and Google Voice Actions. Participants should receive voice assistant support to execute and interact with business processes.
  6. BAM and BI: Business Activity Monitoring (BAM) and Business Intelligence (BI) features should be available on BPM suites. In case of BI, analytic capability should be also considered.
  7. Business Processes and Adaptive Case Management (ACM): in my perspective BPMS tools should be able to take care of business processes on the same framework and environment.
Please let me know about your considerations and tips. Thanks for reading .
Best Regards,
Bruno Hostalácio

26 de out. de 2011

BA Brazil 2011

Junte-se à nós na maior conferência de Análise de Negócios do Brasil! O BA Brazil 2011 é o primeiro evento brasileiro que irá reunir profissionais e estudantes das mais diferentes regiões do país com um objetivo comum: debater (e quem sabe influenciar) os rumos da análise de negócios no Brasil.

O BA Brazil é um evento sem fins lucrativos concebido e realizado pelos dirigentes dos principaischapters brasileiros do International Institute of Business Analysis (IIBA). Nesta primeira edição, contaremos com mais de 20 palestrantes e 300 conferencistas que irão se reunir nas modernas instalações da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia (FACE) da PUCRS, em Porto Alegre, RS. Serão dois dias de cursos pré-conferência (22 e 23/11) – nacional e internacional – e dois dias de palestras e workshops (24 e 25/11), regados com muito networking e atividades de confraternização nos bares e restaurantes da capital gaúcha!
Veja mais em: 
http://babrazil.com/

BPM - Business Process Management: BMM - Parte VII

BPM - Business Process Management: BMM - Parte VII:

Avaliações É um julgamento sobre a influencia na maneira da empresa empregar os meios e alcançar os fins. As decisões são refletidas nas ...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte VI

BPM - Business Process Management: BMM - Parte VI:

Influenciadores Para entender totalmente os elementos do plano de negócio, é necessário identificar os influenciadores que os formam. Um i...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte V

BPM - Business Process Management: BMM - Parte V: Diretivas Como o nome sugere, as diretivas indicam como os Planos de ação devem, ou não devem, ser realizados - em outras palavras, e...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte IV

BPM - Business Process Management: BMM - Parte IV: Plano de ação Plano de Ação, que inclui Estratégias e Táticas, representam os elementos básicos de um plano em geral ou solução global q...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte III

BPM - Business Process Management: BMM - Parte III:

Meios Um Meio representa qualquer dispositivo, capacidade, regime, técnica, restrição, agência, instrumento ou método que podem ser chama...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte II

BPM - Business Process Management: BMM - Parte II: Fins Fins é o que a empresa quer ser. Sua definição não diz como alcançá-la. Os Fins podem ser sobre mudança, por exemplo, desenvolver u...

BPM - Business Process Management: BMM - Parte I

BPM - Business Process Management: BMM - Parte I:

Introdução O Business Motivation Model (BMM) foi desenvolvido pelo Business Rule Group e teve sua primeira versão 1.0 publicada na web ( ww...

BPM - Business Process Management: Livros BPM - Parte I

BPM - Business Process Management: Livros BPM - Parte I: Venho recebendo diversos emails perguntando que livros eu recomendaria para pessoas que estão iniciando. Resolvi então criar uma parte do bl...

19 de out. de 2011

Introdução ao Progress Savvion BPM




Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 1




Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 2




Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 3




Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 4



Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 5



Introdução ao Progress Savvion BPM - Parte 6




Exercício: IBM BPM em ação


O IBM BPM fornece a visibilidade de ponta a ponta e o controle do processo que são fundamentais para que as organizações sobrevivam e se destaquem no ambiente empresarial atual, que se encontra em constante transformação.

Use o IBM BPM no exercício prático para modelar e executar processo de negócios em um ambiente visual e sem códigos. Você verá como o IBM BPM equilibra a modelagem de negócios amigável com as habilidades do IT-savvy SOA.



17 de out. de 2011

BPMS ORACLE


Para os curiosos os aspirantes em utilizar o BPMS da Oracle, veja o vídeo abaixo:

Applications Development Framework Overview (Criação de Formulários)

http://download.oracle.com/otn_hosted_doc/jdeveloper/11gdemos/ADF112/ADF112.html


14 de out. de 2011

13 de out. de 2011

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Big Data-Parte III- Relatório da McKinsey Glob...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Big Data-Parte III- Relatório da McKinsey Glob...:

Foi publicado em Maio de 2011, uma detalhada análise dos efeitos do Big Data nos diversos segmentos de negócios, para os próximos anos. O trabalho Big data: The next frontier for innovation, competition and productiviy, foi elaborado pelo MGI_Mc Kinsey Global Institute, braço de pesquisa da conceituada McKinsey, com dois focos diferentes; um econômico e outro gerencial, tentando moldar as influências desse novo conceito nos domínios da economia e dos negócios. Na realidade, a percepção sobre Big Data deve ser em vista em duas direções: a de causa e a de efeitos. O fenômeno Big Data, será a “causa” de melhorias analíticas aplicadas na busca de informações e de conhecimento e será “efeito” de uma série de novos processos e necessidades de negócios, estendidas para domínios, antes não observados.
Os dados produzidos pelas empresas, centrados nos seus clientes, fornecedores, colaboradores, etc se juntam aos produzidos por milhões de sensores espalhados em celulares, carros, câmeras, etc para criar , em altíssimo volume, o conceito de Big Data. Os dados, sejam “big” ou não, cada vez mais se transformam em ativos fundamentais das empresas e se alinham com outros fatores de produção, como ativos fixos e capital humano nas atividades econômicas modernas e nas engrenagens de crescimento e inovação.
O foco desse relatório se firma no valor agregado que esse novo tipo de insumo pode trazer para as organizações ou setores da economia e tenta, de certa forma, quantificar o seu valor.
O trabalho foi desenvolvido pela equipe McKinsey e contou com a valiosa colaboração da Academia, na figura das Universidades de Califórnia, San Diego, através do seu Centro Global para Informação da Indústria (Global Information Industry Center), além de figuras importantes envolvidas na área de informação da Universidade Berkeley, do conceituado MIT e outros.
Alguns pontos importantes apontados no relatório da McKinsey indicam a propensão de algumas áreas como potencialmente influenciadas/influenciadoras do conceito de Big Data.
Área de Administração Pública:
Na Europa, nesse segmento, são estimado gastos de 250bilhões de euros/ano;
O conceito de Big Data influenciará na facilidade de atendimentos, como pré-preenchimento de dados em documentos(Imposto de renda, por exemplo), devido à maior amplitude de informações existente ;
Permitirá a exposição de variações de efetividade entre diferentes unidades públicas de atendimento, buscando maior produtividade e qualidade dos serviços;
Permitirá uma melhor segmentação de público visando maior efetividade no seu atendimento. A Agência Nacional de Empregos da Alemanha, por exemplo, reduziu gastos em 10 bilhões de euros/anuais, depois de melhor classificar os seus “clientes”, ou em outras palavras os “desempregados”;
O crescimento do conceito de Big Data impulsionará também a aplicação de algoritmos automáticos para realizar revisões de documentos;
O conceito também facilitará mecanismos públicos de transparência de gastos, como o existente na Inglaterra e acessível em www.wheredoesmymoneygo.com ...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Modelagem e Qualidade- Carlos Barbieri


Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Modelagem e Qualidade- Carlos Barbieri:

O livro BI2-Modelagem e Qualidade, que você folheará a partir de Junho, teve três grandes motivações na sua concepção: A primeira foi o ainda intenso interesse demonstrado pela comunidade de informações(acadêmica e técnica) pelo livro anterior BI-Business Intelligence-Modelagem e Tecnologia, esgotado. Esgotado, diga-se de passagem, não necessariamente por seus méritos, mas pelo desaparecimento da empresa, que o editou. Que Deus a tenha...

Editado em 2001, o livro ainda continua sendo uma fonte bastante citada, conforme evidencia o Dr. Google, nas suas mais de 30 páginas de links referenciados. Isso é reiterado por diversos e-mails que recebo periodicamente, vindo de universidades e profissionais , a respeito de como obtê-lo, mesmo dez anos depois do seu lançamento. Assim o BI2 cumprirá parte de seu objetivo, ampliando,revisando e atualizando os conceitos existentes no seu irmão mais velho e trazendo novas discussões sobre altos volumes, novas formas de acesso e de estruturação de informações.A segunda grande motivação se deu pela minha incursão, ao longo desses últimos seis anos, na implementação de projetos de qualidade, através do Programa MPS.BR da Softex. Foram mais de 50 implementações através da Fumsoft-MG. Embora o movimento MPS.BR seja fortemente focado em qualidade de processos de software e serviços correlatos, fui despertado por uma daquelas vozes internas que nos sopram aos ouvidos, principalmente nas madrugadas insones que sucedem a derrota do time querido. Ela me perguntava o porquê da qualidade de dados não ter ainda alcançado um patamar de importância corporativa semelhante à qualidade dos processos. De pronto, respondi: ­­__Depende, esfarelando qualquer resquício de lógica e me valendo do clichê fundamental da indústria da consultoria. Mesmo assim, prometi ao meu alterego cruzmaltino pensar,pesquisar e escrever a respeito. Até porque em toda a minha vida profissional estive profundamente envolvido com dados. Desde a minha tese de Mestrado no Inpe, nos anos 70, passando pela minha carreira profissional de quase 30 anos na Cemig, onde comecei como DBA, comandei a área de Dados e me aposentei como responsável pela área de Tecnologia. Sempre me envolvi com eles. Mesmo assim, os diversos trabalhos de consultoria por aí afora, a escrita de um dos primeiros livros sobre Modelagem de Dados publicados no Brasil, e o primeiro livro de BI, sempre me apontaram esse caminho, mas nunca me ajudaram na resposta ao alterego insone. Quando ouvi pela primeira vez sobre os movimentos de Governança de dados, entendi que o momento que eu sempre imaginara importante para os dados, estava prestes a chegar. E por que colocar num livro de BI, assuntos de qualidade e governança de dados? A resposta é clara e forte como a silhueta das montanhas de Minas. As informações colocadas e estocadas nos grandes depósitos hoje(sejam DW ou DMarts) têm oferecido um lado sombrio, quando analisadas sob a luz da qualidade. Não são poucas as empresas onde ouço que o BI vai bem, porém a qualidade das informações por ele produzidas,.. nem tanto...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Big Data-Parte-I





Você sabe o que é Big Data? Não sabe direito, mas tem uma idéia sutil do que seja... ah é?. O conceito se aplica para arquivos, Bancos de dados, Data Marts e Data Warehouses com volumes de centenas de terabytes e petabytes e olhando os números abaixo, você poderá entender o porquê desses novos conceitos:• Entre o início da História e o ano de 2003, estimadamente foram produzidos cerca de 5 exabytes. Exabytes(sem h) é a unidade que corresponde a 1000(escala decimal) ou 1024(escala binária) petabytes, que por sua vez é 1000 ou 1024 terabytes, que por sua vez é 1000 ou 1024 gigabytes. A partir daí, você conhece....Já tem no seu pendrive, no seu celular, tablet, etc; ....

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2 especial--Big Data e o 11 de Setembro

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2 especial--Big Data e o 11 de Setembro: Como pode o conceito de Big Data ter influência em eventos como o “September eleven”, que hoje o mundo reverencia? Na realidade, o conceito foi fundamental na solução do grande enigma que rondava os dias após o atentado: Quem foram os ousados terroristas que perpetraram o maior de todos os atentados da história? Como identificá-los? Veja como o conceito de Big Data teve sua parcela de influência. Nos EUA existem algumas empresas altamente especializadas num segmento, que genericamente chamamos de “Data Broker”, ou seja companhias cujo “business” consiste em coletar, organizar e disponibilizar para assinantes, informações sobre pessoas físicas, jurídicas e suas diversas correlações. Um exemplo dessas bem sucedidas empresas é a ChoicePoint, sediada em Atlanta, que coleta montanhas de dados sobre decisões judiciais, transações fiscais e imobiliárias, avisos de nascimento e mortes, etc., formando uma gigantesca base estratificada por diversas áreas e que podem ser transformados em informações vendáveis para clientes na modalidade de software como um serviço (SaaS). A ChoicePoint tem bancos de dados estimados em 250TB, nos quais armazena informações sobre mais de 200 milhões de residentes nos EUA. As informações são levantadas, por um exército de coletores que vasculham fontes diversas e depois as consolidam em um grande banco de dados. A empresa foi comprada recentemente pela Reed Elsevier por US$4,1 bilhões. A Reed Elsevier pertence ao grupo Lexis-Nexis, gigante especializado na área de provimento de informações e soluções de negócios que tem como clientes escritórios de advocacia, empresas do governo, agentes de segurança, escritórios de contabilidade e empresas em geral interessadas em obter informações. A Lexis Nexis já havia comprado outra empresa denominada SEISINT, que também trabalhava no setor de informações públicas. Essa empresa, SEISINT, também especializada no tratamento e venda de informações, começou na Flórida e teve uma participação interessante durante o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. No dia 12/09/2001, Hank Asher, então dono da SEISINT, discutia os ataques às Torres Gêmeas, com um amigo, da área de segurança (Department of Law Enforcement) da Flórida. Do seu apartamento em Nova Iorque, Asher acessou o DB de sua empresa, com mais de 10 bilhões de informações sobre cidadãos residentes, carteira de motoristas, dados de cartórios, óbitos, aluguéis, etc. Em pouco tempo produziu uma lista de 1.200 suspeitos e um arquivo com 120.000 potenciais envolvidos, via sistema desenvolvido por ele, aplicando técnicas de mineração de dados. Imediatamente a sede da empresa, em Boca Raton, na Flórida, naquela semana virou QG de CIA, FBI, Serviço de Migração, Serviço de Alfândega (Customs). Os dados sobre milhões de residentes nos EUA apareciam como boa fonte para identificar os suspeitos do maior ataque sofrido pelos americanos. Ao final da investigação, dos sequestradores identificados posteriormente, cinco estavam na lista originalmente montada por Hank Asher. Algumas semanas depois, eles, em conjunto, criaram o Matrix-Multi-State Anti-Terrorism Information Exchange, sistema que gravita na zona cinzenta entre a imperiosa necessidade de melhoria da segurança nacional e os fantasmas que ameaçam a quebra dos direitos de privacidade da sociedade americana. Em 2004, a empresa SEISINT foi comprada por US$ 775 milhões pela Lexis-Nexis.(parte extraída do livro BI2-Modelagem e Qualidade , de Carlos Barbieri)...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Big Data-Parte II- Fonte do Big Data

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-Big Data-Parte II- Fonte do Big Data: Pense no seguinte: O mundo experimenta um crescimento de negócios e parceiros, mercados e oportunidades, produzindo um maior volume de dados tradicionais, ou seja aqueles "estruturados", residentes em bancos de dados, planilhas etc e com os quais sempre trabalhamos.Arquivos de clientes, convênios, conveniados, equipamentos etc continuarão a crescer. OK...Por outro lado, também os dados semi-estruturados ou não estruturados começam a explodir. Aos dados estruturados de uma ficha médica, por exemplo, se juntam dados "não estruturados" de imagens, ou textos de receitas ou resultados de exames daquele paciente. Ao lado de uma ficha de cliente, podemos ter fotos suas ou dos produtos de sua preferência. Dentro do celular que você usa tem dados estruturados como os endereços, contatos, telefones etc mas também tem um conjunto de músicas de sua preferência, além das fotos dos filhos e netos. Assim, o Big Data está surgindo também em função de novos domínios de interesses da sociedade, que começamos a consumir com avidez, em função das facilidades crescentes da internet e das benesses da portabilidade . Por exemplo:
· Há hoje no Brasil, por exemplo, mais de 220 milhões de celulares, ou seja temos, em média, mais de um celular por habitante. Cada ligação efetuada pode ser entendida como um fluxo de informações que deverá ser registrada, por um certo tempo e conterá no mínimo informações do número de origem, do número chamado, estampa de data/tempo, além de informações operacionais. Calcule o número de ligações efetuadas e imagine a sombra dos “exabytes” se aproximando. Esses são os dados estruturados. Agora imagine o número de fotos, músicas, e-mails, torpedos etc que eles nos permitem produzir ou portar ;
· As empresas, com site na nuvem, que tentam entender o comportamento do seu “business” usam mecanismos de detecção de atitudes do seu visitante. Empresas de buscas, como Google, Yahoo, ou empresas de marketing digital, especializadas em “ads” na internet, tem a necessidade de registar o “clickstream” de um visitante num site. É importante entender o comportamento daquele internauta quando passeia pelos corredores virtuais (páginas) daquele site. Imagine o número de cliques que acontece num segundo em toda a nuvem. Esses cliques deverão ser registrados com uma série de dados, passando por endereço IP que efetuou o clique, a URL acessada, a URL de origem(veio de um buscador, ou entrou direto, via HTTP://), a sempre necessária estampa de tempo, etc. Bilhões de clicks são produzidos num dia na nuvem e essas dados embutem informações preciosas. E o mais importante: deverão ser armazenados e analisados; ...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-BigData-Parte IV- Data ScientistsNo relatório...

Blog do Barbi-Carlos Barbieri: BI2-BigData-Parte IV- Data Scientists

No relatório...

No relatório da McKinsey, apresentado anteriormente, apareceram dois números, dentre os muitos que observei, que me atiçaram a curiosidade: Num futuro próximo, o mercado americano demandará a figura de cientista de dados(data scientists), na ordem de 190.000postos de trabalhos e também 1.500.000 gerentes com alta percepção e conhecimento sobre dados. O conceito de gerente com sensibilidade e conhecimento para dados é uma decorrência natural do espessamento da importância dos dados, no contexto da empresa, visto como um ativo fundamental para os dias de hoje. O conceito de cientista de dados, por seu lado, já havia aparecido numa reportagem que apontava como a segunda profissão mais importante dos próximos anos. A referência foie publica o artigo “ The 6 hottest new Jobs in IT”, escrito por Robert Strohmeyer , e publicado na Infoworld, de 14/06/2011. O conceito de data scientist ficou em segundo lugar no ranking das mais quentes e novas profissões de TI. Sim, e daí?. Atrás de Arquiteto de negócios, posicionado em primeiro, os cientistas de dados ganham projeção pela necessidade de se domar as montanhas de dados produzidas e onde podem se esconder “pepitas” importantes de informação sobre opiniões, reputação de produtos, qualidade de serviços, etc. Os cientistas de dados deverão estar preparados para alinhavar projetos, mapeando as necessidades específicas de negócios com modelos de dados que deverão ser identificados, recuperados, analisados e visualizados. Nessas montanhas de dados, o cientista de dados (data scientist) deverá tentar descobrir padrões escondidos de comportamento, atitude de clientes, prospects, parceiros, etc , através da aplicação de algoritmos estatísticos de mining, análise preditiva, simulações, etc. O cientista de dados terá uma arsenal de ferramentas à sua disposição, como linguagem R, específica para tratamento integrado de cálculos e gráficos, softwares como SPSS(IBM), ou SAS, ou Greenplum(EMC2), dentre outros . O perfil de um cientista de dados envolve conhecimentos de dados, programação para captura e seleção de dados, limpeza e preparo de dados e aplicações estatísticas e preditivas sobre eles,podendo ser considerado um perfil 2012 do que eram os mineradores de dados ou “data miners” da época de nascimento do BI. Envolverá o conhecimento de estatística, mining, algoritmos de “machine learning”, algoritmos de simulações, SGBD e técnicas e ferramentas de visualização. Data Mining, de maneira geral é a ciência mãe de todas essas derivações e pode ser definida como técnicas que buscam a identificação de relacionamentos desconhecidos que possam produzir resultados positivos e verificáveis, através da aplicação de modelos preditivos, quando aplicados em novos dados.


Outra figura também é eloqüente com relação ao crescimento do novo papel dos “data scientists”. A referência http://www.indeed.com/jobtrends/Data-Scientist.html, mostra uma figura que enfatiza o crescimento potencial dessa nova profissão, pesquisado em “posts” que falam sobre tendências de profissões.

10 de out. de 2011

Gart Capote & Mundo BPM: Dobrando a Riqueza Eliminando o Desperdício | ABPM...

Gart Capote & Mundo BPM: Dobrando a Riqueza Eliminando o Desperdício | ABPM...: Lançamento do Programa Nacional: “Dobrando as Riquezas Eliminando os Desperdícios” A ABPMP Brasil está promovendo uma iniciativa nacio...

BPM Day - Belo Horizonte no dia 25/out, terça-feira, das 8h às 18h

Depois de algumas edições em várias cidades, e com públicos recordes, estamos trazendo para Belo Horizonte no dia 25/out, terça-feira, das 8h às 18h, o BPM Day, pela ABPMP BR. E a Gestão Inovadora está sendo a responsável pela organização desse evento em BH. 


Portanto, em nome da Gestão Inovadora e da ABPMP, da qual sou Gestora Regional (MG), convido-lhe para que esteja presente neste evento. Será uma honra ter sua presença neste evento. E amplio para que possa repassar esse convite para sua empresa. 

ABPMP - Association of Business Process Management Professional é uma organização sem fins lucrativos que tem, entre outros objetivos, a disseminação das melhores práticas em Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM - Business Process Management). Para mais informações, pode acessar o site www.abpmp-br.org

Este é um evento que estamos trazendo com acesso gratuito para que todos possam participar de um evento de alta qualidade, trazendo exposição de cases reais sobre Gerenciamento de Processos de Negócio (ou BPM - Business Process Management), incluindo cases que falam do alinhamento estratégico de processos e também sobre automatização de processos.

Publico-alvo desse evento: empresários, executivos e profissionais de organizações privadas, públicas e organizações em fins lucrativos; profissionais das diversas áreas organizacionais, profissionais da área de processos e qualidade, consultores e demais interessados em ampliar seus conhecimentos sobre Gerenciamento de Processos de Negócio e BPM.

As inscrições estão abertas, mas as vagas são limitadas! Ao final deste e-mail está a programação do evento.


Por: Ana Catarina Lima Silva