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13 de fev. de 2012

Balanced Scorecard: Implementando Gestão Estratégica com Indicadores

Por: Emerson Dorow
Em: http://www.governancadeti.com/2010/12/balanced-scorecard-implementando-gestao-estrategica-com-indicadores/#more-162


O post de hoje não é diretamente focado em TI, mas é de extrema importância que os profissionais de TI entendam como a Gestão Estratégica do negócio é concebida e executada para que as ações de TI estejam de fato alinhadas com o negócio. Acabou-se o tempo em que o profissional de TI precisa conhecer somente de tecnologia.
Iremos nos aprofundar mais no assunto Balanced Scorecard, método de gestão estratégica através de Indicadores “balanceados”, que mais do que uma ferramenta para geração de indicadores, é utilizada para geração do planejamento estratégico das empresas e auxilia na Governança Corporativa.  Já introduzimos o assunto BSC num post anterior que pode ser acessado através do link:
Para facilitar o entendimento, vamos utilizar a figura abaixo como modelo para nossas explanações.
Perspectivas Balanced Scorecard
O primeiro passo para a implementação do BSC é a escolha da unidade do negócio que esta gestão será implementada. Neste sentido me vem àquela frase “poucos e bons”. Portanto é interessante que a abordagem BSC comece pequena e vá se incorporando na cultura da empresa e ganhando apoio dos stakeholders se for o caso. Muitas empresas optam consultorias externas para auxiliar neste processo. Olhando na figura acima, na parte central está escrito “missão, visão e estratégia”. Esta é a parte mais importante, pois irá ser o norte para todo restante do trabalho. Nesta parte irão ser validadas a missão e visão com a alta administração, através de entrevistas, questionários entre outros. A partir desta validação será formulada a estratégia do negócio para certo período de tempo. Para formulação da estratégia algumas ferramentas de apoio como Matriz SWOT, modelo de cinco Forças de Porter e o próprio BSC entre outras serão utilizadas. Toda esta análise inicial gerará um mapa estratégico com os objetivos estratégicos em cada perspectiva do BSC (que são as 4 caixas/perspectivas do desenho), que depois serão desdobrados em metas, planos de ação e indicadores. A meta irá quantificar os objetivos fazendo com que seja possível a medição através dos indicadores. Os planos de ação serão os projetos/tarefas (TI, vendas, financeiro, marketing e etc) em nível operacional para que as metas sejam alcançadas.
Mapa Estratégico
O terceiro passo é a criação dos indicadores para cada objetivo estratégico nas perspectivas do BSC (Financeira, Clientes, Processos Internos, Aprendizagem e Crescimento). É muito importante que na criação dos indicadores já se tenha apoio das áreas que serão responsáveis em disponibilizar estas informações, que provavelmente será a área de TI junto com a área de Gestão de Processos e entre outras que necessitarem de ser envolvidas. De nada adianta termos um indicador que não seja possível medir. Para geração de transparência deste processo é muito importante neste momento, ou logo depois dele, que seja comunicado como o indicador será medido e divulgado para todas as partes interessadas.
Os benefícios do BSC como ferramenta de gestão estratégica são visão clara da empresa, alinhamento das ações com os objetivos da organização, facilitação da estratégia da TI entre muitos outros benefícios. Para que o projeto tenha êxito é necessário o apoio total da alta administração, estratégia bem definida e inteligível, ótima comunicação corporativa entre outros.
No começo do post comentamos que o assunto não é diretamente sobre TI, mas indiretamente para que TI esteja alinhada com o negócio é necessário que a TI, na figura do CIO ou outro dirigente de TI faça parte do processo, e que a TI entenda a estratégia do negócio para que suas ações agregue maior valor possível.
Para dar um exemplo, na área de TI, o frawework de Governança de TI COBIT na versão 4.1 recomenda o uso de “Indicadores Balanceados” para gestão de TI. Neste linkhttp://www.governancadeti.com/2010/08/uma-visao-geral-do-cobit/ pode-se ter uma melhor visão disto.
Utilizamos como material base para este post o livro “Balanced Scorecard: Revelando SEPV – Estudos de Casos Brasileiros” do Ricardo Mansur e também outros estudos.
E você, o que achou do post? Tem dúvidas, críticas? Deixe seu comentário.

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