Pesquisar neste blog

30 de jun. de 2012

Última chamada: Seminário lítero-musical Paulo e Estevão



 


Inovação Tecnológica – a convergência dos negócios no mundo real e virtual

Por: Abner Biasotto
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/inovacao-tecnologica-a-convergencia-dos-negocios-no-mundo-real-e-virtual/


No atual mundo conectado é extremamente fácil obter informações de custo de produtos e serviços, comparar concorrentes, analizar satisfação dos clientes que adquiriram esses produtos e serviços… Não vou entrar no mérito do que faz consumidores escolherem produto X ou produto Y, ainda mais se o assunto é commodity – analistas de mercado tem muito mais experiência nesse quesito. O que eu gostaria de abordar é como o uso de tecnologia de informação pode inovar na maneira como os consumidores escolherão seus produtos e serviços.
Um exemplo recente de inovação com utilização de tecnologia da informação são as compras coletivas – o conceito já existe há muito tempo, mas o “boom” desse tipo de compra foi através da internet. Para os anunciantes, é muito mais barato pagar “comissão” para a empresa que intermedia as negociações (e há um limite mínimo de compradores por uma razão) do que fazer comerciais em TV, rádio, outdoor, etc. Os compradores pagam menos para adquirir os produtos e podem, eventualmente, tornarem-se clientes assíduos se forem bem atendidos e se perceberem valor na compra dos produtos do anunciante. Tudo isso agregado num website (na verdade – vários).

Atualmente é difícil quem não tenha feito uso de sites de compras coletivas. Seja para serviços, vestuário, alimentação, a forma como algumas pessoas compram foi fortemente alterada. Conheço muitas pessoas que compram mais de 30% de seus produtos através de sites de compra coletiva e isso inovou a forma como consomem. Sites de compra coletiva estão para brasileiros, assim como cupons de desconto estão para os norte-americanos.

Outro exemplo de inovação e, confesso que achei fantástica foi da rede de varejo C&A que recentemente implementou um sistema de integração com o Facebook – os “likes” dados em determinados modelos são atualizados em tempo real nos cabides dessas peças de roupa que estão nas lojas.
Cabides com os "Likes"
Cabides com os "LIKES" na sessão Fashion Like

A sessão tem o nome “Fashion Like”. Modo interessante de integrar o mundo virtual ao mundo real e instiga consumidores a verem novidades que a rede oferece tanto pela web como pessoalmente, já que pela tela de um computador ou smartphone não é possível saber se o tecido é bom ou se o corte é adequado ao seu tipo de corpo.

Independente de como isso possa mudar a forma como as pessoas passam a escolher suas roupas, a integração por si só dá idéia de como os mundos real e virtual estão cada vez mais se transformando e convergindo. Estamos cada vez mais conectados para lazer, compras, trabalho…


Empresas que não convergirem seus negócios também para o mundo virtual e inovar a forma como fazem negócios e oferecem serviços podem estar a caminho do fracasso? É bem possível que sim…  Sede da KodakUm grande exemplo por falta de inovação é da KODAK. Líder em seu segmento por décadas, insistiu em manter seus antigos filmes por muito tempo antes de tomar a decisão de  seguir a tendência de fotografia digital.  A grande maioria dos consumidores, hoje em dia,  não quer álbuns de fotografias pesados, guardados em armários, ocupando espaço. O mundo mudou. Os consumidores tem álbuns de forma eletrônica, organizados por data, nome do lugar, até com pessoas que marcadas nas fotos. Seja em seu HD, pen-drives ou mesmo na nuvem.

Sua empresa tem acompanhado essas tendências? Tem pensado em inovar a forma como faz negócio e oferece serviços? Talvez essa seja uma (das várias)  chaves para se manter no mercado…



29 de jun. de 2012

Feedback como ferramenta de desenvolvimento

Por: Marcinéia Oliveira
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/feedback-como-ferramenta-de-desenvolvimento/


Feedback é uma palavra de língua inglesa, cujo significado é: retorno, resposta, crítica. No mundo corporativo, esta palavra é usada para descrever o processo no qual através de uma conversa (formal ou não) entre um líder e seu liderado é possível fazer uma avaliação do desempenho da equipe dentro dos objetivos traçados previamente.

O líder que deseja desenvolver talentos, melhorar a qualidade do serviço, atender bem o cliente e as solicitações da empresa, usa o feedback como uma ferramenta para moldar comportamentos e incentivar o aprendizado de sua equipe. Dessa forma é possível aprimorar constantemente o desempenho de cada profissional corrigindo as deficiências encontradas.

A maior contribuição desse processo é alinhar competências, desenvolver o profissional avaliando seus erros e acertos e não a pessoa. É uma análise para promover o desenvolvimento profissional. Esse processo deve ser feito em tempo real, ser baseado em fatos reais e não em opiniões, impressões ou suposições de outros; e o avaliador deve ser bem claro e específico, pois o profissional avaliado não pode sair sem entender o objetivo do líder.

É indispensável, para que o feedback tenha um bom resultado, ter um objetivo, focar nos resultados desejados pela empresa, e no que sua equipe precisa apresentar para alcançar isso. Não parta do princípio que você está certo e eles errados. Mesmo após ter verificado as informações e coletado dados, você pode não ter todas as informações. O funcionário precisa contar a sua versão da história. Faça perguntas para entender e escute as respostas com atenção. Perguntas bem elaboradas ajudam a mostrar que seu objetivo é o de ajudar a pessoa a se desenvolver.

Lembre que Feedback é um processo contínuo. Não se pode fazer uma sessão e dar o assunto por encerrado. E pedir a opinião de seus liderados sobre sua maneira de dar feedback o ajudará a progredir como líder. É bom saber se o que os membros de sua equipe acham da maneira como você conduz o processo, se tem algumas sugestões de melhora.

Muitas vezes o líder precisa ter outro ponto de vista, às vezes por ter informações conflitantes, ou para ser o mais justo possível. Peça ajuda a uma terceira pessoa que seja neutra.

Assuma a responsabilidade de formar novos líderes e não apenas seguidores “leais”. “Uma instituição é como uma canção; não é formada por sons individuais, mas pelas relações entre eles”, segundo Peter Drucker. Tenha em mente que só vão alcançar o verdadeiro sucesso na liderança os líderes que formarem outros líderes. No passado, o líder poderia até ser considerado eficaz por construir paredes para dividir a sua equipe, mas hoje, ao contrário, ele só será considerado eficaz se construir pontes, expandir possibilidades, abrir novas portas para todos de sua equipe, e o feedback é a maneira mais eficaz e justa de se alcançar esse sucesso.



28 de jun. de 2012

Data Quality Management : dados são a causa e consequência de um bom negócio

Por: Melissa Adimari
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/data-quality-management-dados-sao-a-causa-e-consequencia-de-um-bom-negocio/


Por ironia do destino, ou não, há 4 anos atrás desenvolvi meu TCC sobre qualidade de dados, em ambiente Datawarehouse para PEP – prontuário eletrônico do paciente, e hoje trabalho com BI – Business Intelligence, que tem como ambiente de desenvolvimento um datawarehouse. Mas o que me chamou mais a atenção sobre essa coincidência foi a necessidade da qualidade de dados, ou Data Quality, para que o relatórios obtidos sejam concisos, coerentes e transparentes.

Hoje no mercado existem várias ferramentas que promovem a qualidade de dados, portanto, analisar o cenário correto, para um processo que nos dê dados limpos e de acordo com a realidade da empresa, depende da visão do analista.

A qualidade de dados é multi-dimensional, dependendo do seu contexto ou aplicabilidade. Podemos agrupar as dimensões em 4 categorias, como segue:

Categorias
Intrínseca
Contextual
Representação
Acessibilidade

Dimensões
Correção, objetividade, reputação e credibilidade
Valor acrescentado, relevância, disponibilidade, completude, quantidade apropriada
Interpretabilidade, compreensibilidade, consistência e representação concisa
Acessibilidade e segurança
Para além das métricas objetivas citadas acima, a qualidade de dados tem um caráter subjetivo que se relaciona com a percepção dos utilizadores, ou conceitos, crenças que estão implícitos em cada profissional. Porém, ao executar um processo de DQM, são constatados alguns erros comuns como o profissional esperar o surgimento da ferramenta mágica, que resolva todos os seus problemas, isso é identificado quando a compra de uma ferramenta de Data Quality é o primeiro passo na implementação de um processo de DQM, sem antes ser desenvolvido um programa de tratamento de dados.

Um programa bem elaborado de DQM precisa verificar as várias dimensões de um dado, aliado à regra de negócio da empresa, com o conjunto de processos como entradas, atividades, itens regulatórios, itens de suporte e saídas, definidos a parte de TI pode avaliar com maior precisão a ferramenta mais aderente às suas necessidades.

Um problema só pode ser corrigido quando devidamente mensurado, portanto verificar valores default, contraditórios, violação de uma regra de negócio, realizar uma auditoria para corrigir de acordo com um checklist de avaliação de qualidade de dados.

Após esse procedimento, a equipe de TI terá material suficiente para adquirir uma ferramenta que atenda seu propósito. Alguns exemplos são os produtos de Data Quality da IBM: WebSphere (ProfileStage / AuditStage / QualityStage / DataStage); SAP BusinessObjects (Data Quality Management / Data Services / Data Integrator / Data Federator / Data Migration / Event Imsight / Information Steward).

Assim fica à critério da empresa e sob sua responsabilidade a qualidade do negócio, e não atribuído apenas à ferramenta utilizada .


27 de jun. de 2012

E agora? Quem poderá me socorrer?

Por: Guilherme Rigolon
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/e-agora-quem-podera-me-socorrer/


E agora? Quem poderá me socorrer?

A vida corporativa é cheia de tensões, conquistas, conflitos, avanços, retrocessos, contradições etc. Estamos constantemente diante de problemas que demandam soluções urgentes. Geralmente precisamos decidir qual o novo caminho a seguir criando novos atalhos pelo caminho e sem GPS para nos auxiliar.

Independentemente do cargo ou da posição ocupada, sempre temos algo a decidir, estamos sempre assumindo responsabilidades, tomando partido, formando opiniões, defendendo pontos de vista etc.

Em pesquisa científica realizada em 2007 e apresentada no X Seminário de Administração (SEMEAD) da Universidade de São Paulo (USP), esse tema foi abordado. O questionamento apresentado referia-se aos profissionais de TI buscando analisar a seguinte questão: quando estes têm alguma dúvida técnica a ser resolvida, a quem eles recorrem para resolver o problema?

A pesquisa envolveu 50 profissionais (Analistas de Sistemas, Analistas Funcionais, Especialistas em Programação e Consultores de Suporte e Atendimento ao Cliente) de uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil na época. Era solicitado aos participantes dissessem a quem recorriam quando surgiam dúvidas técnicas, mencionando também a respectiva frequência com que os pedidos de ajuda eram solicitados.
A pesquisa evidenciou que quando um dos participantes tinha uma dúvida técnica, procurava, na maior parte das vezes, algum conhecido que não pertencia ao quadro profissional da empresa, ou seja, alguém de fora, utilizando sobretudo os seguintes meios de comunicação: msn, skipe, e-mail, telefone. Não recorrendo ao seu superior técnico e nem aos seus pares.

Essa prática de buscar auxílio “fora do seu ambiente corporativo”, expressa o receio que estes profissionais têm de expor suas dúvidas aos seus superiores e pares, expressando a percepção de que perguntar algo pode ser entendido como fraqueza ou falta de competência e que posteriormente poderão ser lembrados pelo questionamento que fizeram, por exemplo, na hora de uma avaliação de desempenho.

Esse comportamento nos remete aos alunos e alunos nos bancos escolares, há muitas décadas atrás, quando perguntar alguma coisa ao professor era sinal de falta de atenção, de interesse, sinal de alguma dificuldade em aprender. Sabemos hoje que os melhores alunos são justamente aqueles ousam perguntar, que questionam, que criticam, que mantem viva sua curiosidade, que se arriscam a aprender cada vez mais. No mundo corporativo o simples ato de perguntar pode ser entendido como sinal de insegurança ou mesmo de incompetência, e não podemos deixar de considerar a competitividade acirrada que muitas vezes fomenta a sonegação de informações e trocas de experiências.

A situação identificada na pesquisa não é exceção, muito de nós já passamos por situações similares, onde recorremos aqueles com quem nos sentimos mais à vontade, e para quem uma pergunta não será interpretada como incompetência, falta de compromisso ou atenção. A pesquisa realizada nos provoca outros questionamentos, tais como:

a) Será que os líderes têm garantido uma linha de comunicação de mão dupla, segura e confiável que permita à sua equipe sentir-se à vontade para perguntar?

b) Será que os resultados apresentados nesta pesquisa se aplicam ao seu grupo de trabalho ou a você?


c) Será que a competitividade entre os componentes de sua equipe anda tão acirrada a ponto de que seu pessoal busque ajuda externa, no lugar de consultar os próprios pares ou seu líder?


A meu ver o caminho não é buscar culpados ou vítimas, mas analisar o clima organizacional e os vínculos que sua equipe tem construído, analisando a repercussão e os efeitos dessas atitudes no ambiente de trabalho e nos resultados alcançados.

Cabe ao líder encontrar tempo para ter um olhar e uma escuta mais atenta acerca do que acontece dentro do ambiente de trabalho, garantindo um processo dialógico e justo, onde todos os profissionais sintam-se confiantes para tecerem as perguntas que forem necessárias para realização de um bom trabalho, afinal ninguém sabe tudo e ninguém é infalível, não é mesmo?



26 de jun. de 2012

Vendavais na carreira: a importância do planejamento

Por: Marcelo Bichara
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/vendavais-na-carreira-a-importancia-do-planejamento/


Em 2007 pude participar de uma das mais transformadoras experiências profissionais de minha vida: os jogos Pan Americano do Rio de Janeiro. Simplificando bastante as nomenclaturas, eu era uma espécie de coordenador de infraestrutura de uma das instalações aonde haveria os jogos.

Depois de meses de planejamento, finalmente havia chegado a hora da execução. Tudo certo, sem problemas e melhor, conseguimos entregar tudo funcionando antes do prazo. Felicidade.

A equipe trabalhou arduamente, mal íamos pra casa. Dormir, então, era um luxo. Mas depois de tudo pronto, merecíamos um descanso. Neste mesmo dia, depois de quase uma semana sem ver minha família, sou acordado às três da manhã com um telefonema, uma voz desesperada do outro lado da linha apenas informa: “Caiu. Tudo caiu. Deu um vendaval e derrubou tudo. Não tem mais placar, a chuva inundou a sala de imprensa. Não tem jeito não.”. Game over, pensei, ao menos pra mim. Com certeza, este foi um dos mais complicados desafios e o que me rendeu uma bagagem única: saber, realmente planejar.

Muitas vezes, esperamos soluções mágicas, insights de brilhantismo que faça com que tudo seja simples, rápido e prático. Infelizmente, esperar por momentos assim é o mesmo que ganhar na mega-sena. Até pode acontecer, mas vai depender de muita sorte. Há ainda uma postura mais comprometedora: se há um gerente de projetos, a responsabilidade de planejar é dele, vou apenas executar. Não faz diferença de qual lado você está. A responsabilidade também é sua, por isso, envolver-se e queimar alguns neurônios é primordial.

Planejar envolve muito mais que apenas um trabalho bem feito. Olhar os riscos e adotar uma postura pró-ativa é o primeiro passo. Não adianta respostas feitas. Pensar o ambiente, realizar algumas perguntas básicas e verificar se a empresa possui estrutura para isso é apenas o início de uma longa caminhada. Realizar testes e se antever aos problemas são outros modos de saber exatamente onde e como pisar em um terreno desconhecido. Conheça o ambiente e a equipe, não tenha receio de delegar funções e buscar ajuda.

Alguns profissionais apenas colocam atividades soltas em um arquivo qualquer do word, sem ao menos entender o conceito de planejamento. O resultado? A equação TEMPO x PESSOAS nunca irá bater com a realidade e o projeto / atividade irá demorar mais tempo, vai demandar mais esforços, já que, com certeza, vão aparecer atividades não contempladas no meio do caminho.

Só para deixarmos bem claro o levantamento é onde iremos gastar mais tempo. Isso minimiza as surpresas no meio do caminho e ajuda para que, na próxima etapa do projeto, como o próprio nome já diz, seja apenas execução.

Para finalizarmos, vamos pensar num exemplo do nosso dia a dia: quando viajamos, fazemos um planejamento de como iremos chegar ao destino, de quanto gastaremos em tempo e dinheiro, quantas pessoas irão, quais roupas vamos levar, etc. Caso esqueçamos-nos de levar um casaco para um lugar frio, certamente, teremos de disponibilizar recursos financeiros para comprar um, o que não estava previsto no planejamento inicial da viagem. Na informática é a mesma coisa. Planejar nos ajuda a economizar tempo, dinheiro, trabalho e estresse. É um conceito que deve ser absorvido em nossa rotina, não apenas em grandes projetos. Deve ser por isso que, até hoje, consulto a meteorologia, todos os dias.



Entrega de Ingressos - Seminário: Lítero-musical Paulo e Estevão


Imagem inline 1

É com muita alegria que entramos em contato para lembra-lo que se avizinha o nosso tão esperado Seminário Lítero-musical Paulo e Estêvão, nos dias 01 e 02 de Julho.

Estamos entrando em contato para fazer dois comunicados:

Comunicado 01: Para quem comprou ingressos pela loja virtual do SER: www.fazendobem.com.br

Por motivos de logística, os ingressos deverão ser retirados na portaria do teatro. Teremos uma equipe grande para fazer a entrega sem demora.

Pedimos que leve os seguintes dados:

Numero do Pedido
Documento de Identidade 

Não é necessário levar o pedido impresso, apenas o número do pedido anotado no Celular por exemplo!
Através destes dados teremos como fazer a entrega dos ingressos.

Para evitar filas:

Retirada com antecedência (Bilheteria do Teatro):

Mesmo tendo uma equipe grande para atender na retirada dos ingressos, é inevitável que se tenha alguma fila. 

Para evitar as filas, já é possível fazer a troca dos ingressos para o dia 02 de Julho na bilheteria do teatro, neste caso é necessário levar impresso o comprovante de compra dos ingressos.

Retirada no dia do Evento (Equipe de Secretaria): 

Para aqueles que preferirem retirar o ingresso no dia do evento, sugerimos que chegue pelo menos com 01 hora de antecedência, lembrando que 02 de Julho é uma Segunda-feira e o trânsito na região do teatro é intenso no horário de 17hs as 20hs. 

Comunicado 02: Retirada de ingressos para o dia 01 de Julho (Domingo) - Entrada Franca 

Os ingressos para o dia 01 de Julho foram condicionados a uma inscrição no site do portalser.orgou pauloeestevao.com.br, inscrições estas que se encontram encerradas devido a grande procura.

Informamos que reservamos 200 ingressos que podem ser retirados na bilheteria do teatro gratuitamente até o dia do evento. Caso você não tenha feito a inscrição, procure a bilheteria do SESC PALLADIUM.

Informamos que você poderá fazer a retirada antecipada dos ingressos para o dia 02 de Junho no Domingo, evitando filas para retirada na segunda-feira.

Reforçando a necessidade da chegada antecipada de pelo menos 01 ou 02 horas para evitar filas e atrasos.

Aguardamos todos com muita Alegria!

Equipe do SER!

25 de jun. de 2012

Opinião: Quem mexeu no meu queijo?

Por: Marcos de Araujo
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/opiniao-quem-mexeu-no-meu-queijo/


Realmente esta parábola é muito interessante. Pude me identificar com os personagens no decorrer da leitura do livro, relembrando muitos acontecimentos do passado, principalmente os relativos a carreira. O fato de que as mudanças são efetivamente parte de nossas vidas em um primeiro momento pode ser algo assustador, mas não o é se fizermos um trabalho de conscientização a respeito da nossa influência para modificar as coisas, bem como da nossa flexibilidade para adaptação.

Este trabalho indicará o sucesso ou o fracasso em nossas vidas.  Precisamos optar por qual dos 4 personagens de nossa personalidade queremos delegar o “controle” das nossas ações: Sniff que percebe a mudança e age pró-ativamente, Scurry que corre o tempo todo, Hem que nega a mudança ou Haw que se adapta.

Temos exemplos no livro de atitudes que podemos observar no dia a dia, como exemplo, a confiança se transformar em arrogância devido a posição cômoda que as pessoas se encontram, ocasionando uma falta de visão, ou mesmo exemplos de atitude de prontidão com o estabelecimento da rotina diária de se manter preparado para o novo.

Neste caso, a simplicidade de visão em relação a mudança inevitável traz um diferencial competitivo, ou seja, se a situação mudou, devemos mudar também.

Isso em detrimento da atitude de permanecer parado, numa atitude inconformada e indignado perante a mudança que, por exemplo, os duendes tomaram. Dentro deste comportamento podemos verificar que o sentimento de injustiça os leva a uma paralisia. Eles não conseguem acreditar na mudança pois estavam  despreparados.

O sentimento de negação e busca dos “culpados” os mantém na escuridão gerando mais frustração e irritação, afinal, não é fácil abandonar o conforto da sensação familiar em detrimento do risco e da possibilidade de fracasso na busca por outras oportunidades. 

Somente depois de algum tempo e muito custo, existe a aceitação da real situação: Apesar das incertezas não existe outra opção a não ser arriscar-se na busca de novas oportunidades.  A velha situação não voltaria a ocorrer. 

Devemos mudar ou morrer, como descrito no livro. Na verdade o medo pode ser bom quando utilizado como força motora para a precaução, ou seja, para a mudança antecipada. No entanto, quando o medo impede qualquer tipo de ação, este pode ser devastador. Temos que vencer nosso medo para podermos nos sentir livres.

O ponto básico é acreditar que no fim da jornada poderemos encontrar o nosso objetivo de busca. Mantermos-nos positivos e motivados é essencial para a sobrevivência durante a caminhada. 

Mais do que tudo, precisamos mudar nosso paradigma relativo a mudança. Nada melhora se não modificarmos a nós mesmos para enfrentarmos as mudanças que são constantes e inevitáveis.



24 de jun. de 2012

Empregabilidade – Como está a sua?

Por: Maurício Seriacopi
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/empregabilidade-como-esta-a-sua/


Muitos profissionais vivem se questionando porque não são reconhecidos por seus líderes ou pela empresa que atuam. É muito provável que se entendessem a aplicação do termo “Empregabilidade”, encontrariam as respostas.
A velocidade da informação, ou melhor, a velocidade da circulação das informações em decorrência dos avanços tecnológicos, gera uma verdadeira histeria profissional e atualizar-se é simplesmente vital.

Mas qual o melhor termômetro para avaliar o nível de competências desenvolvidas de um profissional?

Minha sugestão: A exposição.

Isso mesmo, o profissional deve periodicamente (a cada ano) atualizar seu currículo e colocá-lo no mercado, mesmo que esteja em situação empregatícia confortável.

Submeter-se a processos de recrutamento e seleção irá demonstrar-lhe quais as necessidades e exigências que o mercado busca.

Desta forma, poderá avaliar melhor sua situação atual e tirar algumas conclusões como:
1 – Se o mercado estiver receptivo e remunerando adequadamente profissionais com seu perfil, pode significar que a atual empresa não esteja lhe dando o merecido reconhecimento.

2- Por outro lado, se depois de várias entrevistas, os convites forem poucos e/ou abaixo da posição atual, certamente acenderá uma luz amarela, indicando onde o profissional deve investir seus conhecimentos e desenvolvimento profissional.

Mas e as empresas, o que ganham com isso?

Simples. Que tipo de empresa deseja ter profissionais que seus concorrentes não contratariam?
É uma via de mão dupla. Profissionais capacitam-se mais e melhor, e empresas geram mais oportunidades e reconhecimentos para profissionais talentosos e comprometidos.

“Você pode ter competência para causar a transformação, mas para ser transformador, é preciso coragem, criatividade e determinação.”

23 de jun. de 2012

ERP: Evolução Tecnológica e Alterações Concorrenciais

Por: Alexandre Fernando
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/erp-evolucao-tecnologica-e-alteracoes-concorrenciais/


Começo este post informando que não tenho a pretensão de aprofundar o estudo no mercado de ERP (1) , mas, apenas e tão somente, de realizar um breve relato e expor minha experiência neste mercado tão competitivo.
Atuando no mercado de ERP desde 1998 acumulei muita experiência e vivenciei uma evolução considerável deste tipo de software.

O mercado brasileiro de ERP  amadureceu, e evoluiu, as suítes ERP foram se modernizando e atendendo as necessidades das empresas de acordo com sua concepção gerencial inicial.

Na minha percepção para as pequenas software houses a explosão aconteceu no fim da década de 90 e início da década passada com o auge entre 2002 e 2006.  As suítes independentes eram vendidas as empresas como a solução de todos os seus problemas de gerenciamento.

Um software de gestão o ERP cumpre muito bem o seu papel pois atinge todos os níveis hierárquicos de duas principais maneiras: fornecendo controle e armazenando dados operacionais.

A compilação desses dados em BI (2) se transformam em informações que influenciarão decisões importantes nas corporações.

As pequenas empresas de TI mantinham-se em sua zona de conforto e atuando em empresas de pequeno e médio porte, pois, as gigantes da TI pareciam se interessar quase que exclusivamente por empresas de grande porte, principalmente devido ao alto custo dos seus serviços e de seus produtos. Só parecia.

Durante o auge, grandes players, competidores globais do mercado de TI, direcionaram seus olhares para as médias empresas, principalmente as multinacionais. Gigantes como Microsoft, com seu Dynamics, TOTVS com fusões e agregações de players menores ou que atuavam em uma parte do mercado específica, SAP, Microsiga entre outros. Essas grandes empresas passaram a atuar em um nicho de mercado que antes era bem explorado por pequenos produtores de software.

Hoje, uma empresa de médio porte consegue implementar um ERP de grandes players por um custo assimilável, o que não significa exatamente a um custo baixo, mas, o suficiente para se tornar uma barreira de entrada aos ERP´s produzidos por empresas de pequeno porte.

Um ERP de uma grande empresa de TI já foi exaustivamente testado e está bem consolidado tecnicamente e com suas regras de negócio bem maduras além de poder contar com o Know How adquirido pela experiência global da empresa e principalmente, pela sua reputação no mercado.

O calcanhar de aquiles é a customização. Quando existe é oferecida a um custo bem expressivo para qualquer empresa.

As pequenas empresas produtoras de ERP podem trabalhar com a estratégia de oferecer customização e a um preço aceitável. Softwares competentes e robustos também existem em empresas de TI de pequeno porte, a diferença? o custo. Certamente será bem menor.

As empresas multinacionais instaladas no Brasil sofrem pressões de suas matrizes para implantarem o software de gestão definido como default pelos responsáveis pela TI de seus grupos. Os grupos empresariais buscam normatização das informações e processos e assim pretendem obter um maior controle das suas filiais espalhadas ao redor do mundo.

Atualmente, a palavra de ordem mundial é redução de custos. A área de TI, embora privilegiada pela especialização e importância conquistada justamente pelos softwares de gestão, não está isenta de passar por cortes de custos e verbas.

Depois do processo de Outsourcing que já representou uma redução de custos significativa para a maioria das empresas uma nova tecnologia surge para auxiliar este processo: Cloud Computing .

Delegar TOTALMENTE a responsabilidade pelo gerenciamento das informações a uma empresa de TI sem precisar investir pesado em uma estrutura computacional imensa é um sonho para qualquer empresa. 

Continuidade, confiabilidade e confidencialidade. Palavras chaves neste negócio.

Junto com esta nova tecnologia aparece também um jeito novo de comercialização de software: Saas – Software As A Service. Uma modalidade na qual o cliente não paga licenças de utilização de software nem investe sozinho em modernização do software.

Mais um belo avanço no caminho da redução de custos e da viabilidade da TI.
Oferecer um ERP moderno significa uma solução de custo baixo,  eficiente, versátil, customizável e que garanta continuidade para o negócio do cliente dia e noite.
Um belo desafio.

(1) ERP – Enterprise Resource Planning; Software de Gestão.
(2) BI – Business Inteligence. Dados agregados para auxiliar na tomada de decisão.



22 de jun. de 2012

Mobilidade nos planos e ações das empresas

Por: Cezar Taurion
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/mobilidade-nos-planos-e-acoes-das-empresas/


Outro dia, em dos meus incontáveis vôos pelo País, entrei no avião um pouco atrasado e enquanto caminhava apressado até a fila quinze observei um fato interessante: todos, mas todos os passageiros estavam usando smartphones e tablets.

Quando o iPhone surgiu em 2007 e o iPad em 2009 poucos imaginaram o impacto que estes dispositivos iriam causar nas pessoas, nas empresas e nos próprios hábitos sociais. Para as pessoas, smartphones e tablets já são o principal objeto de desejo de consumo, suplantando o já “velho” PC. Desde o seu lançamento já foram vendidos mais de 55 milhões de iPads. As pessoas já sentem confortáveis os usando para tarefas que sempre requereram confança, como Internet banking. Recente pesquisa da Pew Internet mostrou que mais de 1/3 dos americanos que possuem um smartphone o usam para fazer operações bancárias, como pagamento de contas e consultar seus extratos.

No Brasil acontece o mesmo fenômeno. Pesquisa da Febraban mostrou que 3,3 milhões de contas correntes foram consultadas por estes dispositivos móveis em 2011, o que representou um aumento de 49% em relação ao ano anterior. Aliás, neste ritmo daqui a alguns anos e com a evolução de novas tecnologias de pagamentos móveis como NFC (near-field communication), Mobile banking será sinônimo de Internet banking. Os smartphones e tablets caminham para ser nossa carteira virtual ou “mobile wallet”. A experiência do Google Wallet, se bem sucedida, pode mostrar o caminho.

Na verdade, já vivenciamos uma primeira mudança de paradigmas quando saímos do mundo do dinheiro vivo e talões de cheque pela Internet, cartões de crédito e débito. Segundo a Febraban, 46% das contas correntes no Brasil tem serviço de Internet banking ativo, número bastante próximo da Alemanha (50%) e EUA (54%). Internet banking já é responsavel por 24% do total das transações financeiras no Brasil, o que coloca a Internet como a principal origem das transações bancárias do país. O smartphone ou “mobile wallet” nada mais é que uma evolução tecnológica do uso da Internet tradicional e dos cartões, onde os smartphones substituem os desktops e a tecnologia NFC substitui a fita magnética ou o chip do cartão.

Outra pesquisa feita nos EUA, esta pela comScore mostrou que 38% dos usuários de smartphones e tablets os usaram para comprar algum produto pela Internet. A conclusão? Smartphones e tabets já fazem parte do nosso dia a dia.

Outra observação interessante. Neste mesmo vôo ao meu lado, estava uma legítima representante da dita geração digital. Aqui uma breve reflexão. A velocidade da evolução tecnológica embaralha qualquer tentativa de classificar as pessoas de acordo com a sua idade. Na prática temos geração Y (faixa dos vinte e poucos anos), Z (adolescentes), A (recém-nascidos), G, S, B (estas três com mais de 50 anos), X (quarenta), ou seja, todas as letras do alfabeto, que no fundo não nos dizem coisa nenhuma. A sociologia nos diz que uma geração é a sincronia entre eventos históricos e o curso da vida de pessoas que, afetadas pelos acontecimentos mais marcantes de seu tempo, passam a compartilhar os mesmos valores e ideais. Cada geração é separada da outra por duas ou três décadas. Esse conceito fazia sentido quando as coisas eram mais lentas. Mas no mundo atual, com a velocidade das mudanças tecnológicas se acelerando, perde inteiramente o sentido. Vejam exemplos como Facebook, Twitter e Instagram que em poucos meses influenciam milhões de pessoas de todas as idades. Enfim, mas usando a classificação de geração Y, mais por conveniência que por base científica, observei que a jovem digitava velozmente um texto no seu tablet, usando teclado virtual. Ora, ela estava tão à vontade neste teclado quanto eu no teclado de um laptop. Veio um insight. Sempre imaginei, baseado na minha vivência, que o teclado tradicional seria melhor que o teclado virtual para gerar conteúdo, e consequentemente um tablet seria melhor apenas para acessar conteúdo. Mas talvez para quem usa desde criança um teclado virtual, isso não seja verdade.

Assim, comecei a repensar o paradigma que laptops e o modelo teclado+mouse seria mais adequado para criar conteúdo e os tablets e smartphones melhores para acessar conteudo. As empresas aéreas já usam smartphones como substitutos de “boarding passes”. Tablets já substituem manuais. O artigo “Na cabine do avião, adeus aos papeis“ mostra que algumas empresas aéreas já estão substituindo os manuais em papel por tablets.

Mas as tecnologias que são embutidas nestes dispositivos como gravação de áudio, câmeras, GPS, leitores de códicos QR, etc, os permitem sim, gerar muito conteúdo. Eles permitem criar diretamente conteúdo digital, que substituem o modelo baseado em papel. Por exemplo, tirar uma foto de um documento ou um cheque e enviando por email não é conteúdo? Assinaturas digitais acopladas a estes documentos garantem sua validade.
À medida que o trabalho tende a ser cada vez mais móvel e remoto, o uso de tablets e smartphones como ferramenta básica e portanto, geradora de conteúdo deve se acelerar. Fazer atualizações e uploads de documentos e atuar em etapas do workflow de processos são tarefas comuns nas nossas atividades profissionais. Precisarei de um PC para isso? Provavelmente nem mesmo de um laptop…

Mas, claro que por trás deste movimento alguns aparecem alguns desafios. O primeiro é o movimento que chamamos de BYOD (Bring Your Own Device), impulsionado pelo fato que tablets e smartphones são, de maneira geral, comprados pelas próprias pessoas e que querem usá-los nos seus ambientes de trabalho. Também surgem alternativas de armazenamento de conteúdo nas nuvens. É inevitável: a nuvem pessoal vai substituir o PC como centro da vida digital dos usuários, e o termo PC vai passar de Personal Computer para Personal Cloud. Um rápida amostragem nos identifica alguns peso-pesados da indústria oferecendo estes serviços, como DropBox, Google Drive, iCloud da Apple e SkyDrive da Microsoft. Fica claro que as empresas não podem ignorar este fato e devem, urgentemente, criar políticas de governança adequadas para seu uso. A utlização destas nuvens será liberada para armazenar informações empresariais? Algumas empresas, sabiamente, impedem que os materiais de trabalho sejam armazenados nestas nuvens, até que as políticas de privacidade e proteção à propriedade intelectual adotadas por estes serviços sejam mais claros e própria confiança no serviço seja mais disseminada. Há uns dez anos atrás tinhamos muito receio de usar a própria Internet como meio de transferir dinheiro ou fazer compras e hoje é a principal modalidade para fazermos transações financeiras com nossos bancos.

À medida que o uso destes dispositivos se dissemina, também evoluem as tecnologias que melhoram sua segurança, criando um circulo virtuoso. Segurança e privacidade é fundamental. Uma recente pesquisa mostrou que 71% dos CIOs vêem estas questões como os maiores desafios para a mobilidade.

As próprias tecnologia embutidas nestes aparelhos ajudam a criar reforço de segurança, como a utilização dos sistemas de geolocalização para identificar a posição de um aparelho roubado ou perdido, até tecnologias que permitem apagar o seu conteúdo a distância. Um exemplo é a tecnologia EndPoint Manager for Mobile Devices da IBM. E falando em IBM vejam este artigo que mostra um pouco da estratégia de BYOD da empresa.

Portanto, desenhar uma estratégia de mobilidade já deve estar nos planos e ações das empresas. O trem já está saindo da estação!



21 de jun. de 2012

Projeto: Sistema de Combate

Por: Israel Bovolini Jr
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/projeto-sistema-de-combate/


Já ouviu falar de Krav-Magá? Em hebraico, significa literalmente “combate próximo/de contato”. Se você algum dia já assistiu a algum campeonato de MMA, provavelmente notou que esse sistema de combate não é utilizado por nenhum lutador, por um motivo muito simples: ele foi criado para resolver um problema, não para campeonatos.

Um pouco de história: este sistema de combate foi criado nos anos 1940 por um judeu húngaro chamado Emrich “Imi” Lichtenfeld, com o intuito de defender a comunidade judaica em Bratislava, Eslováquia, contra a milícia nazista. Essencialmente, combina elementos de briga de rua, técnicas de chão de ju-jutsu e striking do boxe, mas não descarta nada que seja efetivo em luta. Após aprimoramento, este sistema foi instituído como treinamento básico para o Mossad, as Forças Especiais do Exército Israelense. Acima de tudo, ele busca só um objetivo: encerrar uma luta rapidamente, seja fugindo ou incapacitando o adversário.

Seus golpes são baseados em explosão muscular, buscando causar o maior dano possível em áreas sensíveis. Golpes contra os olhos e a virilha do oponente são comuns e estimulados; justamente por causa disso este sistema de combate não tem campeonatos: não é para brincar ou se exibir – ele resolve o problema.
Mas o que isso tem a ver com nosso trabalho? Quem leu algum de meus artigos sabe o horror que tenho a advogados de regras (o sopa de letrinhas proverbial), com suas metodologias quadradinhas, seus documentos esteticamente maravilhosos e cheios de tecnicismos, suas desculpas elegantes, e essencialmente suas habilidades em defletir todo tipo de problemas que chegam em sua direção, utilizando como desculpa que “a metodologia não prevê isso” ou que “estou esperando Fulano responder”.

Creio que nossa área profissional necessita mais da atitude do praticante de krav-magá. Aquele cara que pega o problema de frente e não pára até que ele esteja resolvido. Note que em nenhum momento defini o estilo de luta como “samba do afro-brasileiro-doido”; embora não tenha regras, ele TEM um método. Senão, seria somente briga de rua. Você necessita de algumas técnicas para saber como extrair o melhor de cada golpe. Seja posição dos pés, das mãos, alavancas com o corpo, tudo conta para extrair a máxima eficiência de cada golpe. Do mesmo modo, combinar técnicas de diversas metodologias buscando RESOLVER UM PROBLEMA não só é válido como NECESSÁRIO. E, como dito anteriormente, este estilo de luta busca terminar um combate rapidamente; então, é razoável prever também o abandono de um método ou de um combate se se percebe que ele é impossível de ser vencido. Mas isso acontece DEPOIS de avaliar o problema e ANTES de decidir entrar. Se o problema está acima de suas capacidades, não o assuma; vá buscar ajuda. Mas se você aceitou o combate, trate de resolvê-lo.

Passar um e-mail para as pessoas e não cobrar não é resolver problema. É defletir responsabilidade. Quem fez o pedido é responsável pelo acompanhamento da tarefa. Não adianta dizer “tá com o Fulano, e ele ainda não me respondeu”. Isso alivia sua situação a curto prazo, mas me responda: na data de entrega do projeto vão cobrar o Fulano ou você que é o responsável pelo projeto? A desculpa “ah, atrasou porque X, Y e Z não entregaram em tempo” normalmente é respondida com a questão “mas você não viu isso antes?”. O sopa de letrinhas busca frequentemente essa muleta culpando a metodologia: “pô, mas só podemos entregar o documento XPTO depois que o ABCD for escrito, protocolado e assinado com Caneta Bic Cristal modelo 1971 por todos os envolvidos em três vias, encaminhado para o departamento de Expedição e Almoxarifado e arriado em um despacho na encruzilhada”. Enquanto isso, o que acontece com o projeto? Está socando sua cara até te derrubar no tatame. Gostoso, não?

Recado da vez: sua tarefa é resolver o problema. Não desvie responsabilidades; uma vez que você se comprometeu, elas são suas. Aprenda qual golpe vai funcionar melhor, e não hesite em abandonar um método que não funciona, mas NÃO ABANDONE NEM DESVIE O PROBLEMA. Seu objetivo é DERRUBAR O ADVERSÁRIO, NÃO IMPORTA COMO. Documentos são importantes, mas preciosismo é frescura.
Sucesso!


20 de jun. de 2012

Especialista agora é gerente?

Por: Davambe
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/especialista-agora-e-gerente/


Ele ficou muito contente ao ser convidado a assumir a gerência da área florestal do Leste, que fazia divisa com a floresta do Rinoceronte. Tinha experiência suficiente para tal, além de várias certificações da sua área de atuação.

“Este é o senhor Tigre, novo gerente”, foi apresentado como salvação, o desafio estava à espera. De fato havia muita coisa a fazer.

Da janela da sua sala podia ver um lago cheio de passarinhos e patos que se refrescavam. Ele ficava encantado com o cenário à sua vista. Por vários anos viveu a resmungar de estar trabalhando demais, geralmente envolvido em embates por conflitos de interesse e com isso levava em sua cabeça a preocupação para casa. Confessava à esposa, de quem ouvia mais reclamação, “Acho que você devia voltar a estudar. Sabe, é uma forma de se desestressar”, dizia ela, intimando-o a regressar à escola. Ela tinha mais de uma graduação, ainda encontrava disposição para participar de congressos, mesmo que não fizessem parte de sua formação. Esse posicionamento desagradava mais o Tigre, que dizia interessar-se apenas pelas atividades em torno de sua profissão. “Não vou perder tempo participando do congresso de pajés ou indunas”, virava-se do lado e dormia profundamente.

Mas o Tigre era gerente na terra dos elefantes, o último elemento que foi-se juntar a um batalhão para, quase de forma milagrosa, ressuscitar a produção e industrialização de jaboticaba. Quem resistia ao suco ou sumo daquela fruta? Não havia resistentes. “Ainda bem que chegou o último elemento que faltava para início do projeto”, se comemorava com muito entusiasmo.

“Estou a fazer um trabalho comparativo sobre o Safari Definitivo de Nadine Gordimer e o romance “O Quinze” de Raquel de Queiroz. Estou achando muito interessante. Quer ler pelo menos um capítulo antes de dormir?”, sugeria a esposa animada, porque encontrava na literatura um refúgio e achava que seu marido pudesse se interessar. “Hoje não, obrigado”, ele ignorava a sugestão. “Só me faltava essa!”, comentava. Imediatamente virava de lado e iniciava o processo de ronco, um arpejo de porquinho bem crescido.

A hora de almoço era um tédio para ele porque os demais conversavam sobre a literatura de países de língua portuguesa:

“Nossa! Estou lendo “Terra Sonâmbula”,” dizia um.

“Sabe, o “desassossego” é o máximo”, dizia outro.

“Vocês não vão acreditar, li “O santo e a porca” e comecei a ler “A Sereia de Tupã”,” concluía Outro.

Ele já não estava suportando mais a conversa dos colegas sobre o que ele mais detestava, afinal tinha em sua casa uma esposa que vivia mergulhadaem livros. Aquele era seu dia de batismo. O Garçom que os atendeu começou a comentar sobre a seleção da Tailândia que estava organizando um amistoso contra o Oeste.

“O quê? A seleção da Tailândia?”, perguntou curioso.

“Sim, Tailândia a minha terra, estamos todos ansiosos”.

Achou esquisito que o garçom fosse de outro país, entretanto mais tarde foi alertado de que o garçom se referia a cidade de Tailândia, que fica no estado do Pará.

O grupo tinha por hábito não conversar nada sobre trabalho em horário de almoço, esqueciam tudo o que pudesse fazer referência às atividades. A literatura era assunto preferido.

Ao regressar ao lar o primeiro lugar da casa que ele desejou visitar foi a biblioteca.  Olhou. Viu um monte de livros. “Temos tudo isso de livros, não li nenhum”, disse à sua esposa. Ela estranhou o interesse repentino de seu marido, que nunca leu romance, além dos que foi obrigado a ler no Colégio.  “Tenho sugestão.” Disse ela apresentando três livros de um escritor do Pará, engajado no uso racional dos recursos naturais.

“Não acredito, até você!”, olhou os livros, mas não teve coragem de iniciar a leitura.

No segundo dia a conversa no almoço foi sobre o encontro de pajés realizado na capital do país. “Congresso de pajés?”, disse para ninguém escutar.

Vivia angustiado, como um pássaro sem pelagem em dia de frio. Começou a evitar almoço alegando estar a fazer dieta. Não foi por muito tempo. Começou a fazer a sua aritmética: Passou seu maior tempo se preparando sobre alta tecnologia e gestão, porém nunca imaginou a importância da literatura. A empresa atual valorizava e incentivava a inserção cultural de seus funcionários, havia programas de interação multidisciplinares.

Depois de muito pensar, o Tigre reconheceu que tinha déficit cultural e não podendo acompanhar o grupo, demitiu-se semanas depois. A chuva não demorou a deitar-se na terra e todos celebraram.



19 de jun. de 2012

Monitorando, tudo e todos

Por: Rodrigo Oliveira
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/monitorando-tudo-e-todos/


Cada dia tem se tornado mais importante a monitoração de ambientes computacionais,  sejam eles  critico ou não, afinal quando menos esperamos, temos um ambiente que achávamos “descartável”  nos dando uma grande “dor de cabeça”.

O que devemos monitorar? Qual a periodicidade? O que é critico? Todas estas respostas devem  estar descritas de formas simples em um documento padronizado, e deve até mesmo fazendo parte de um fluxo  de requisição de mudanças (afinal, a maioria das alterações seja de um endereçamento IP, um acréscimo de uma área,  influencia diretamente na monitoração do objeto alvo).

A iniciativa em se criar uma estrutura de monitoração nos leva á várias perguntas, e que devem ser respondidas ainda no inicio do planejamento (reparem também que as perguntas são apresentadas em uma ordem de importância).

Importância: Qual o papel da monitoração diante do core da empresa?
Gerência TI: Já há um fluxo interno para qualquer alteração que é realizada?
Ativação: A monitoração será ativa ou apenas como peça de auditoria?
Alvo: O que deverá ser monitorado está ao alcance?

Até este momento não chegamos á questionar qual ferramenta utilizaremos para este processo, já que este fator neste tempo de execução é indiferente. Ao iniciar um processo tão amplo não há como retroceder, afinal no planejamento de algo tão grandioso, todos já estarão aptos e focados na importância do projeto em si.

Então, após todas as perguntas serem respondidas começaremos a analisar as ferramentas existentes no mercado, e para quem ainda não pesquisou, são milhares delas (no entanto, o mercado é focado  em apenas 1(uma) dezena delas) – onde algumas como ITM (IBM Tivoli Monitoring) custam algumas centenas de milhares de dólares (logicamente que dependendo da quantidade de hosts), e outras que são FREE (como é o caso de CACTI, NAGIOS, ZABBIX, ZENOSS, etc).

Mesmo com estas perguntas respondidas, já vi casos em que a monitoração e o investimento foram todos por  água abaixo, além de não haver uma politica para aplicação correta, também não houve um empenho da empresa em si e muito menos uma apresentação da importância do projeto como um todo (portanto, as respostas para essas perguntas não se cria uma regra, mas sim um caminho para um objetivo comum).

Reparem também que uma das funções da monitoração não é só apresentar os erros, mas sim, poder gerenciar o nosso ambiente técnico e gerar evidencias para possíveis upgrades do nosso parque tecnológico.

Enfim, a monitoração é tão importante quando o corpo técnico na empresa. Reflitam sobre a importância de ter um simples alarme de uma área de archive de um banco de dados imprescindível para a empresa, de evidenciar lantencias nos links e conseguir uma correção antes mesmo da indisponibilidade. Já pensaram em tudo isso? 

Qual o valor que estas medidas pró-ativas tem na sua empresa?

O que parece simples de certa forma, pode na verdade ser o delimitador entre o cliente X escolher a sua empresa ou o concorrente. Imaginem no mundo perfeito, onde as máquinas jamais tivessem um downtime, onde jamais teríamos problemas? Já pensaram? Pois bem, a monitoração é parte deste mundo perfeito.



18 de jun. de 2012

Vocação – Como descobrir a sua

Por: Maurício Seriacopi
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/vocacao-como-descobrir-a-sua/


Não tenha sentimento de culpa se não souber muito bem o que quer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham, aos 22 anos, nenhuma idéia do que fariam na vida. Algumas das pessoas interessantes de 40 anos que conheço ainda não sabem.”… Trecho extraído do vídeo “Filtro Solar”.

Por que demoramos tanto para encontrarmos nossa real vocação?

Desde pequenos somos altamente influenciados e pressionados a decidir por uma carreira que nos gere sucesso em tudo; pessoal, profissional, financeiro, social e por aí vai.

Os primeiros influenciadores são nossos pais, que por muitas vezes, desejam realizar em nós seus sonhos não realizados. Depois, os pais de nossos amigos, vizinhos, parentes e até celebridades.

Julgo que a maior dificuldade em descobrimos nossa vocação e o que realmente nos fará felizes, é o fato de darmos mais importância aos resultados que serão alcançados, ou seja, às consequências de nossas escolhas, do que propriamente a prática de atividades prazerosas.

Mas como aliar todas as necessidades de conquistas materiais com a prática de atividades profissionais prazerosas?

Meu conselho começa pela quebra de paradigmas, e aí, é como mexer num vespeiro.

Primeiro, é necessário acreditarmos profundamente que dinheiro é consequência e não causa. No entanto, até chegarmos nessa maturidade, é preciso que enfrentemos muitos desafios, como os “pessimistas de plantão”.
Pessimistas de plantão são aquelas pessoas medrosas, por muitas vezes fracassadas ou que invejam o sucesso alheio e para que outras pessoas não venham a serem sucedidas, fazem de tudo para desestimulá-las de suas crenças e sonhos.

Outros dois aspectos fundamentais são: planejamento e coragem.

É importante ter um planejamento claro e com datas definidas para se saber quanto tempo será necessário atuar profissionalmente para atender as necessidades básicas e obter uma boa reserva financeira como segurança.

Já a coragem, deve estar presente em todos os momentos de tomada de decisão; desde a escolha da atividade a ser exercida à quantidade de tempo e dedicação que serão investidos, e com todos os riscos a correr.

Na prática, aconselho que aproveite ao máximo todas as chances de trabalho, procurando diversificar os segmentos, cargos e funções. Não se restrinja a permanecer vinculado a uma empresa pelo que ela oferece apenas de remuneração e benefícios, mas sim no reconhecimento e oportunidade de satisfação. Mude tantas vezes quantas forem necessárias.

Por fim, acredite que suas realizações, profissional e financeira, serão resultados da sua satisfação e entrega pessoal.

Afinal, você só descobrirá que o sabor de uma pizza poderá ser mais gostoso e prazeroso, quando for a pizzaria e ousar mudar o pedido tradicional.

“Deus nos deu o talento. Cabe-nos fazer descobrir, despertar e mantê-lo vivo.”



17 de jun. de 2012

O que é BPM?

Por: Bruno Barrios
Em: http://www.tiespecialistas.com.br/2012/05/o-que-e-bpm/


Tanto se escuta falar sobre BPM ultimamente que muitas vezes as pessoas tem uma visão incorreta ou várias visões sobre o que realmente ele é ou qual a sua ideia principal. Já ouvimos algo como: “Vou criar um projeto BPM.”, “Vou criar o BPM do projeto.”, “Vou desenhar o BPM.” e várias outras diversas afirmações. Então vamos realinhar nossas visões para falarmos do mesmo assunto num mesmo entendimento.
Afinal, o que que é BPM? BPM é a sigla correspondente a Business Process Management, que traduzido para o português significa Gerenciamento de Processos de Negócio. Partindo do princípio que você só pode melhorar aquilo que você pode gerenciar, só pode gerenciar aquilo que você pode medir e que só pode medir aquilo que você realmente conhece como é executado, a prática do BPM visa conhecer os processos que são executados afim de medi-los para finalmente gerência-los e então realizar melhorias e evoluir o processo.
No cenário competitivo em que nos encontramos hoje no mercado mundial, uma empresa que não conhece de forma clara os processos que são executados no seu dia a dia, está totalmente em desvantagem frente as empresas que tanto conhecem seus processos como gerenciam e realizam melhorias constantes a cada dia. Sem conhecer tais processos é praticamente impossível implantar uma melhoria ou mudança no processo de forma organizada, gerenciável e previsível.
BPM é uma disciplina que possui um ciclo de vida sem fim. A sua finalidade é de uma forma bem resumida:
“BPM existe para trazer a tona as informações pertinentes de como os processos são executados para que melhorias possam ser realizadas e os processos possam ser gerenciados para uma melhor tomada de decisão e visão do negócio como um todo.”
BPM não é:
  • Uma tecnologia que automatiza processos.
  • Um sistema para controle de clientes e processos.
  • Uma notação para modelar processos.
  • Uma caixinha mágica que mudará a empresa.
BPM deve sempre agregar valor à empresa que está sendo executado. Se é uma organização privada, deve aumentar lucro, melhorar a percepção de qualidade pelo cliente, gerar um melhor time-to-market de produtos. Se é uma instituição pública, deve prover ao cidadão os melhores serviços e atendimentos. Acima de tudo, BPM não deve ser encarado como algo que será realizado e terminará, mas sim como algo que deverá ser inserido nas veias culturais das organizações.