Pesquisar neste blog

9 de jul. de 2012

Você consegue ver seu trabalho como um negócio?

Por: Iuri Brito
Em: http://imasters.com.br/artigo/24494/carreira/voce-consegue-ver-seu-trabalho-como-um-negocio


Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida e a única maneira de você ficar satisfeito é fazer o que acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que faz - Steve Jobs
Responda rápido, o que você faz? Qual é o seu trabalho?
Quero saber mais que as tarefas, a rotina ou a profissão. Afinal, qual é o seu trabalho?
Conheço muita gente que pensa em trabalho como o que você faz para gerar seu sustento. Ou então é meu emprego, minha empresa ou minha profissão. Para mim, isso parece uma grande doideira. Como uma loucura coletiva, onde meu trabalho é aquilo que sou pago para fazer. Minha hora, meu tempo, minhas ideias.
Eu realmente penso diferente. Trabalho para mim é uma opção, aquilo que eu escolhi fazer para ajudar os outros. E faço tão bem que as pessoas ainda me pagam por isso.
Pode até ser um pouco diferente, mas vejo o trabalho como uma oportunidade, uma contribuição. O que eu faço para o mundo, a minha parcela de contribuição, seja ela boa, seja muito ruim.
Pense, qual é o seu trabalho? E se pergunte, você já pensou se ele pode virar um negócio?

Mas antes… qual a regra do jogo?

Antes de você iniciar, uma dúvida: qual vai ser a regra do jogo? Isso mesmo. A vida é sua, o futuro é seu, quem decide como vai ser é você e somente você. Então, antes de iniciar, escreva as suas regras.
Você pode chamar de objetivos, regras de conduta ou princípios, seja o que decidir, eu chamo de regrinhas mesmo. Quero saber quais vão ser e o que você topa ou não topa antes de iniciar o jogo.
Essa dica é importante, pois o tempo, os desafios e as dificuldades às vezes complicam sua vida. Quando isso acontecer, essas regrinhas vão ser um farol ou um fiel conselheiro na hora de decidir. Pode ser um, três ou até cinco mandamentos. Sejam quais forem, coloque em um papel e guarde.
Por exemplo, em se tratando de negócios, sigo três regras de ouro:
  • Seja simples: simples de fazer, gerenciar, com poucas pessoas e produtos. Simples mesmo;
  • Seja lucrativo: orientado ao mercado e que garanta uma rentabilidade de 40% aos sócios;
  • Seja independente: com pessoas inteligentes, bons salários e motivadas com o negócio.

Essas são as minhas e, não importa o que faça, não abro mão de seguir. Crie e carregue as suas.
Alguns preferem definir a rotina, como "não trabalho depois das 18h"; outros preferem o faturamento como nada menos de R$ 5 mil ao mês; outros ainda querem tempo com a família. Você que escolhe.
Preparado? Agora a bola está você. Estamos apenas esperando para iniciar o negócio. Não é tão difícil como parece. Quer saber?

Qual a diferença entre trabalho e negócio?

Você sabe a diferença? O que define um trabalho e o faz um negócio? Quer saber a resposta? Pessoas. No primeiro, você contribui para o mundo com seu talento, vontade e suor. No segundo, você tem uma oportunidade de envolver outras pessoas, para que, em conjunto, possam ajudar você a fazer mais e melhor. Simples assim.
Faça o teste: hoje, quantas pessoas querem comprar ou pagar pelo que você faz? Mesmo com outras pessoas fazendo o mesmo (ou parecido), quantas querem você? A segunda pergunta: quanto você consegue fazer ou entregar? Você já está com a agenda cheia e às vezes precisa de mais pessoas para ajudar? Sério mesmo? Se tivesse mais, faria mais e mais?
Se isso é verdade, então é hora de você respirar fundo e pensar em como criar um negócio. Para isso, basta pegar um pedaço de papel e seguir o conselho do investidor americano Guy Kawasaky, que simplifica um negócio em três perguntinhas:
  • Por que você quer iniciar a empresa? (pense e escreva o seu motivo)
  • Por que o público deve comprar o produto? (lembre-se dos concorrentes)
  • Por que gente qualificada deve trabalhar nela? (pessoas para ajudar)
Se você não sabe responder às três perguntas, então pare e pense mais a respeito. Nada de criar ou seguir remando contra a correnteza. Pense, meu amigo, pense…
Mas, se precisar de ajuda, tenho uma regrinha: eu feliz + pessoas felizes = felicidade para o cliente.
  • Eu feliz = Você fazendo o que realmente gosta de fazer.
  • Pessoas felizes = Pessoas certas também fazendo o que gostam
  • Felicidade para o cliente: Entregamos aquilo que o cliente quer e precisa.
E agora, ficou mais fácil? Você consegue ver seu trabalho como um negócio?
Conseguiu ver a oportunidade? Pessoas certas, no lugar certo, para fazer mais e melhor? A bola está novamente com você…

E quer saber como iniciei?

Antes de receber o prêmio talentos empreendedores, ter cases e projetos internacionais ou mesmo cogitar vir para NY… muito, muito antes disso, antes de criar prumos.com, tudo era apenas um sonho bacana. Exatamente igual àquele seu sonho. Exatamente isso.
Isso aconteceu quando eu ainda estava na faculdade, precisamente no segundo ano, quando eu precisava de dinheiro para pagar as cervejas de sexta à noite. E essa foi minha motivação inicial, trabalhar para pagar as cervejas. Simples assim.
Cursava ao mesmo tempo Ciências da Computação e Publicidade Propaganda, adorava trabalhar com web, as pessoas queriam me pagar para fazer sites para empresas e amigos. Isso iniciou tudo. Com meu colega Felipe, que tinha alguns contatos para atender a clientes em um provedor de internet, iniciei um negócio. E, acredite, o valor era beeeem baixo e o que importava mesmo era fazer o que gostávamos e pagar a conta das cervejas. Somente isso, o resto é tempo, aprendizado e melhoria.
De uma empresa de dois universitários que queriam poder tomar uma cerveja, em qualquer hora e em qualquer lugar, para um negócio bacana, com cases divertidos como a @BemDevassa com a Paris Hilton, a estar morando em New York.
Bacana? E você? Qual é mesmo o seu trabalho? O que está esperando? Que tal fazer do que você ama um belo de um negócio? Para saber mais sobre a prumos.com, no Slideshare.
Se preferir, podemos continuar aqui mesmo a conversa.
Aguardo suas ideias, comentários ou contribuições. Vamos conversar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário