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27 de set. de 2012

Cuidado, não deixe o ERP perder a funcionalidade!

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Desde que as empresas começaram a investir em tecnologia, tornou-se fundamental possuir um sistema computadorizado capaz de integrar todo o plano corporativo de uma organização. É muito comum encontrar sistemas para funções específicas, como gestão de contabilidade, recursos humanos, fiscalização, estoque e emissão de notas fiscais. Assim, até alguns anos atrás, uma empresa precisava instalar vários softwares para controlar todo o complexo interno operacional e administrativo. Essa dispersão de aplicativos foi solucionada com o desenvolvimento de um software capaz de integrar a maioria (ou todos) os departamentos da empresa em um único ambiente. Tal software, hoje muito importante para as empresas, recebeu o nome de ERP – Enterprise Resource Planning. No Brasil, esse software ficou conhecido como “Sistema Integrado de Gestão Empresarial”, embora muitas empresas ainda optem por utilizar o termo inglês “ERP”.
O surgimento do ERP incentivou a criação de um novo departamento dentro das empresas: a equipe de desenvolvimento de sistemas. Neste novo ambiente, as empresas contratam programadores para trabalhar internamente no desenvolvimento de um software para atender toda a demanda organizacional. Através do levantamento de requisitos e da análise de negócios, os profissionais dessa área provêm o desenvolvimento de um sistema totalmente modelado à estrutura da empresa. Existem também empresas que preferem implantar um sistema terceirizado, ou seja, desenvolvido por uma empresa de software especializada.
Por quê um sistema ERP deve ser mantido por uma equipe de desenvolvedores?
Como um ERP integra todos os setores de uma empresa, é muito frequente a necessidade de alteração ou atualização de alguns módulos relacionados aos processos operacionais e administrativos. Por exemplo, há alguns anos o governo iniciou a implantação da Nota Fiscal Eletrônica e determinou um prazo para que todas as empresas obrigatoriamente a implantassem em sua gestão. E aconteceu o que estava previsto: muitos ERPs tiveram que passar por consideráveis alterações para obter suporte para a emissão de Notas Fiscais Eletrônicas. Poucos anos depois, o governo implantou a versão 2.0 da Nota Fiscal Eletrônica, e mais uma vez os ERPs tiveram que sofrer alterações. São nestes casos que a equipe de desenvolvimento entra em atividade para atualizar o sistema de forma rápida e consistente.
Este foi só um exemplo. Na prática os sistemas ERP passam por várias alterações constantemente. Dependendo do escopo do sistema, podem surgir alterações relacionadas à setores tributários, relatórios, leis governamentais, parcerias e novas integrações, além de aspectos técnicos, como a utilização de novas tecnologias, dispositivos móveis e a integração com a web. No entanto, dentro deste contexto, é comum encontrar casos em que um ERP perde a funcionalidade.
Perdem a funcionalidade? Como assim?
Imagine que você possua um aparelho celular, daqueles antigos com tecnologia CDMA. Com o passar do tempo, surgem novas tecnologias como o 3G, Bluetooth, Player multimídia e acesso à Internet. Então você começa a notar que o seu antigo celular já não tem mais condições de operar nesse novo ambiente. O mesmo acontece com um sistema ERP: se ele deixar de ser atualizado, vai ser tornando cada vez menos funcional dentro da empresa. Um ERP deve estar pronto para oferecer informações com precisão e pontualidade acompanhado das condições variáveis do mercado externo, senão ele não oferecerá integridade. Em outras palavras, a partir do momento que um sistema não consegue mais atender os requisitos essenciais de uma empresa, pode-se dizer que ele se torna “inválido”.
E então ele não servirá pra mais nada?
Serve, claro, mas algumas funções não poderão mais ser processadas através dele. Dessa forma será preciso instalar outro sistema para cobrir essa parte em falta. Assim, aos poucos a empresa voltará ao tempo em que era preciso um software para cada função interna. Resultado: a empresa começa a gastar demais para manter vários sistemas instalados, além de ter que lidar com suportes técnicos.
Se um ERP perde a funcionalidade, ele é substituído – e essa substituição ocorre com muita frequência, principalmente por falta de recursos, suporte técnico ou atraso nas atualizações. Portanto, procure conscientizar a equipe de desenvolvimento para manter o sistema sempre atualizado.
Mesmo que o usuário (ou cliente) não tenha solicitado alterações, teste o sistema por algum tempo e procure meios para facilitar as funções, torná-las mais rápidas ou integrá-lo a algum outro dispositivo utilizado pelo usuário. Isso é muito importante para o reconhecimento do sistema, além de passar segurança aos usuários.
Publicado originalmente em Blog O Núcleo

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