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As gerações da gestão empresarial
A primeira geração surgiu ao final do século XIX. Nela pontificaram grandes pensadores clássicos da gestão focada na produção, como Taylor, Ford e Fayol, que introduziram as primeiras ações de análise e padronização de tarefas, portanto orientadas à função – e daí o nome orientação funcional – dando formato acadêmico à divisão do trabalho industrial, aludida por Adam Smith em sua obra maior, “A Riqueza das Nações”. Tais pensadores concebiam as tarefas como passíveis de decomposição em ações menores e de curta duração, realizáveis ao longo de linhas de montagem de produção. Estas ações eram extensões operacionais das atividades de gerência e as empresas eram então divididas em departamentos funcionais.
A segunda geração, surgida após a 1ª Guerra Mundial, se notabilizou pela valorização da mão-de-obra e de seu ambiente de trabalho. É a fase da gestão de pessoal, onde o estilo autoritário dos gerentes se transforma em perfil focado na melhoria e aumento da produtividade. Alguns cuidados com as pessoas, tidos como irrelevantes, passaram a ser tratados com muito cuidado, tais como: redução de ruídos, aumento do nível de luminosidade, diminuição dos níveis de insalubridade etc. Os gerentes deviam ser mais esclarecidos para prover mais e melhor atenção aos trabalhadores.
A terceira geração representa a era da gestão da qualidade, que marcou também o renascer do Japão, no período pós 2ª Guerra Mundial, iniciada com o modelo TQC – Total Quality Control, adotado com grande sucesso pelos japoneses, e o ciclo de controle de qualidade “Just in time”, baseado no baixo custo de mão-de-obra e em novos métodos de trabalho e produção. Os gerentes passaram a ouvir e incentivar as sugestões dos trabalhadores na análise e melhoria das tarefas, disseminando e fomentando a prática do trabalho em equipe e passando a considerar a hierarquia das necessidades do ser humano (pirâmide de Maslow), com reflexos positivos na qualidade da produção.
A quarta geração é a da gestão de processos de negócio, que pode ser dividida em quatro fases, para um melhor entendimento.
- A primeira fase, ocorrida nas décadas de 60 e 70, sofreu grande influência da era da qualidade, cuja essência era o aperfeiçoamento dos processos, que por sua vez gerava o aumento da qualidade de bens e serviços. Programas de “melhoria contínua” (Kaizen e ciclo de Deming – PDCA), de “defeito zero” (diagramas causa-efeito – Ishikawa ou espinha de peixe, para identificar a causa raiz dos defeitos), assim como técnicas debrainstorm para a definição das causas de problemas e sugestões de melhoria, bem como diagrama de Pareto para priorizar a ordem de solução dos problemas foram largamente utilizados.
- Na segunda fase – (anos 80) surgiram as primeiras ferramentas para alinhar e conectar a estratégia corporativa à gestão organizacional: a “Análise SWOT” das organizações (avaliação do ambiente interno – (S) forças e (W) fraquezas – e do externo, por meio da análise de (O) oportunidades e de (T) ameaças), as forças de Porter para a estratégia competitiva (concorrentes, fornecedores, clientes, novos entrantes e substitutos), e a análise da Cadeia de Valor de Porter (vantagem competitiva / atividades Chave ou Primárias e de Suporte). A cadeia de valor e uma abordagem inteiramente do contexto de Processos de Negócio.
- A terceira fase, que vai dos anos 90 ao final do século XX, aumentou o foco nos processos para a busca da redução de defeitos por milhão de itens produzidos. Métodos como o Six Sigma, a adoção do custeio baseado nas atividades – ABC, a reengenharia de Hammer, as certificações em sistemas da qualidade, como a ISO e PNQ, os sistemas integrados de gestão, como ERPs, CRMs, BI/DW, SCM e o início da gestão do conhecimento, são marcas desta fase. Algumas dessas práticas, nascidas no ambiente industrial – chão de fábrica – foram e continuam sendo trazidas para o ambiente de serviço, nas organizações.
- A quarta fase tem seu início coincidente com o do século XXI. É marcada pela governança corporativa, por meio do gerenciamento dos serviços e produtos de forma dinâmica e competitiva, que considera desde osmacro-processos no nível estratégico até os micro-processos (nível operacional), necessários ao fornecimento de produtos e serviços aos clientes. Há a visão clara de que toda a “cadeia de valor” é influenciada pelo gerenciamento dos processos. Este gerenciamento ocorre em âmbito multidepartamental, ou seja, cruzando os departamentos, para promover, de forma constante, a “melhoria contínua”, com foco no aumento de qualidade e na redução de custo e do risco das operações.
Agora que visualizamos rapidamente a evolução dos mecanismos de gestão das organizações, vamos nos ater ao tema Gestão de Processos que, como vimos acima, é fundamento de alta relevância para a grande maioria de iniciativas de melhoria.
Há um novo cenário para as organizações, diferente daquele que foi a inspiração dos pensadores do início do século passado. Atualmente temos:
- Necessidade de mais flexibilidade e agilidade
- Clientes mais exigentes
- Competição globalizada
- Valorização dos indivíduos, do conhecimento e da inovação
- Maior complexidade e incerteza (risco) nas operações
- Crescimento da terceirização
- Uso intensivo de TI nos negócios, com ferramentas poderosíssimas, que nos permitem ir além, no contexto da gestão, para produzir mais e melhor aquilo que é a nossa missão de negócio.
Definição de Processo de Negócio
“Seqüência coerente de atividades com o objetivo de executar um trabalho. A saída é o resultado de um processo de negócio, um produto requerido e consumido por um cliente interno ou externo“.
“Uma coleção de atividades que possuem um ou mais insumos e geram um ou mais resultados que representam agregação de valor ao cliente“.
Características dos Processos de Negócio:
- É “disparado” por um evento de negócios externo.
- Transforma os insumos (entradas) em resultados (saídas) utilizando recursos disponíveis, representados pelas regulamentações legais, as exigências do contexto, normas, regras e políticas estabelecidas.
- Como recursos pode-se entender as técnicas, métodos, ferramentas, sistemas de informação, recursos financeiros e todo o conhecimento envolvido na sua utilização.
- A organização engloba não somente os aspectos organizacionais e estruturais das empresas, como também os seus agentes, ou seja, as pessoas com sua qualificação, motivação, postura e demais atributos. A capacidade de aprendizado da empresa também é um dos seus elementos.
- Um processo pode envolver diferentes setores organizacionais para a sua completa execução.
Valores dos Processos de negócio, na organização:
- Processos refletem a Missão, Visão e Valores da Empresa.
- São os processos da organização que produzem os resultados aos clientes.
- São (preciosos) ativos da organização e, portanto devem ser tratados e cuidados como tal.
- Permitem uma visão holística, na geração de um produto/serviço.
- Os clientes não “enxergam” departamentos. “Enxergam” processos!
- Os processos possuem foco no cliente, e não na área ou no chefe.
- São base para um grande elenco de iniciativas para melhoria da operação.
Histórico de abordagens associadas a processos de negócio, mostrando o seu Valor e Importância:
- Qualidade: TQM Tecnologia da Informação:
- 6 Sigma e Lean Enterprise Architecture
- Lean Modelagem/Redesenho
- Toyota UML
- SOA
- Gestão: Cadeia de Valor EAI
- Reengenharia BPMN
- Gestão do conhecimento BPMS
- Modelos de referência Workflow – Engine automação
- Escritório de Processos Monitoramento BAM / BI
- ECM ERP
- Regras de Negócio
- Simulação
“Se processos existem na organização e são importantes, é preciso cuidar para que estejam sempre com o desempenho ótimo. É então necessário fazer a Gestão dos Processos.”
Embora “processo” esteja presente em toda iniciativa de melhoria das organizações, isto nem sempre é visto e sentido com a dimensão que merece. Ocorre que estamos habituados desde os primeiros passos acadêmicos e/ou profissionais a pensar em gestão a partir das áreas ou departamentos, o que leva a alguns conhecidos inconvenientes:
- Duplicação de esforços
- Incertezas sobre tempo/custo total do processo
- Muitas diferentes mãos (e áreas) atuando para a geração do produto
- Falta de integração entre iniciativas
- Perda de informações pelo trajeto da execução
- Priorização de silos organizacionais
- Insuficiente visibilidade do todo
- Comprometimento da produtividade
Portanto, gerir negócio em 201X com mecanismos, conceitos e metodologias de um século atrás, merece ao menos uma reflexão.
Não estamos apregoando que Gestão Funcional deva ser evitada, o organograma jogado no lixo, mas sim, convidamos a uma reflexão sobre a possibilidade de adoção de um novo moderno e eficaz mecanismo de gestão: Gestão por Processos.
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“A empresa é uma coleção de processos” Prof. José Ernesto Lima Gonçalves – FGV
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Definição de Gestão de Processos de Negócio:
BPM (Business Process Management) é um conjunto de Práticas1, que requer pessoas gestoras – os Gestores2de Processos, os quais, guiados por Metodologias3 de trabalho e normalmente suportados por Sistemas4, promovem a melhoria constante de cada processo da organização.
Práticas1: São as ações, atitudes e cuidados adotados pelo Gestor do Processo, para a sua melhoria. A relação dessas atitudes ou iniciativas encontra-se no tema “Escritório de Processos”. Envolvem o conhecimento do processo – através da sua documentação – análise criteriosa para identificação de pontos frágeis e oportunidades de melhoria, bem como da definição, implementação e acompanhamento de indicadores de desempenho, configurando a melhoria contínua.
Gestor de Processo2:
Pessoa responsável pela “saúde” do processo e para isso, zela pelo seu desempenho e por sua melhoria contínua, interagindo com todas as áreas da organização que exercem atividades no processo. É responsável também pela operação e gerenciamento do processo.
Metodologia3: Compreende o conjunto de Diretrizes, Regras, Boas Práticas e Padrões de Trabalho, para a condução das ações de BPM, e à consequente determinação das responsabilidades e autoridades por estas ações. E essa definição associa-se o nome Governança de BPM. Vide Escritório de Processos
Sistemas4: Um ou mais software usado para facilitar, acelerar e trazer mais acuracidade nos trabalhos ligados à Gestão de Processos. Alguns provedores possuem uma suíte de software para essa finalidade, a qual é chamada de BPMS – Business Process Management Suite – na qual estão normalmente recursos para Desenho/Redesenho, Workflow, Monitoria (BAM e BI), Custos, Integração entre Aplicativos, ECM (ou GED) etc.). Neste particular faz-se necessária uma alusão especial a um recurso que efetivamente revoluciona a maneira de se trabalhar e gerenciar a execução do trabalho – vide Automação de Processos – Workflow
Esse quadro visa evidenciar a importância do tema BPM, aos olhos de grandes corporações, como IBM, SAP, Oracle, SoftwareAG etc. O tema surge como uma grande oportunidade de negócios, não só presente, mas sobretudo em um futuro próximo para essas empresas, com o aumento do nível de consciência das organizações a respeito da existência e importância dos processos no seu contexto de negócio e a necessidade de fazer o gerenciamento dos mesmos.
Definição de BPM, segundo aABPMP – BPM CBOK:
“BPM é uma abordagem metodológica para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar processos, automatizados ou não,para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos. Permite a melhoria tanto das atividades de uma determinada área, entre áreas ou entre organizações”
Algumas lembranças relativas à Gestão de Processos de Negócio:
- Não se faz BPM com atitude isolada e sem continuidade!!
- Software não é sinônimo de BPM.
- BPM não se restringe a projetos (finitos), mas sim a uma iniciativa de melhoria contínua, que não tem e nem pode ter FIM. Este tópico, em particular merece um tratamento diferenciado, visto que muitas organizações pensam gestão de processos como o trabalho de mapeamento e redesenho dos processos e só. Vide item 3. Iniciativas usuais com processos nas organizações, no tema Escritório de Processos
Fatores de sucesso para implementação e enraizamento da Gestão de Processos:
I. Alta Gestão comprometida – Este é seguramente o fator mais significativo. Os dirigentes devem estar sempre presentes, através do direcionamento de diretrizes e principalmente cobrança de resultados. Se isto não acontecer, os responsáveis pelos processos (gestores de processos) sentem que não há valor para o seu trabalho e com o tempo vão colocando-o em segundo plano. Este fator está ligado intimamente comComunicação.
II. Comunicação – Vide Gestão da Mudança em Processos
III. Metodologia – Deve haver um padrão corporativo de trabalho, para que as ações de BPM tenham qualidade e despertem o interesse de todos os envolvidos com cada processo na organização. É preciso que os envolvidos na operação se enxerguem como executores, através da documentação dos processos. Vide Escritório de Processos
IV. Monitoramento – Este é um motor fundamental em BPM. As pessoas precisam se sentir que estão sendo medidas/avaliadas, através da medição do desempenho de cada processo e com isso, colocarem as suas atenções a serviço da melhoria de cada processo. Vide Avaliação de Desempenho de Processos – Monitoramento
V. Ferramentas de Software – para acelerar e dar qualidade aos trabalhos. Transformar dados em informações, fundamento essencial às tomadas de decisão do Gestor de Processos.
VI. Gestor – Não há BPM sem Gestor de Processo – no singular. Algumas organizações tentam dividir a responsabilidade de gestão do processo entre os gestores das áreas pelas quais o processo cruza, mas o resultado é que se fica na convencional gestão de área e não de processo. Vide Responsabilidades do Gestor
VII. Recompensa – Deve se pensar em recompensar as pessoas ligadas à gestão de processos, principalmente os valores ligados à remuneração variável.
VIII. Alinhamento das iniciativas de BPM à estratégia da organização – vide Estratégia e Processos
IX. Pequenos e rápidos projetos, com resultados tangíveis – vide Mapeamento AS IS e Mapeamento TO BE
X. Trabalho continuando e sem paradas, que evita caracterizar o trabalho como sendo pontual e eventual
XI. Mostrar com dados concretos, os benefícios alcançados – vide Cálculo do ROI em iniciativas de processos
Buscando melhorar o entendimento do que seja Gestão de Processos, fizemos uma analogia do trabalho doGestor de Processos com um Atendimento Médico.
No atendimento Médico | Na Gestão de Processos |
O Paciente | O processo |
O sintoma – A doença | O problema ou Ponto Fraco do Processo |
Os exames | O Mapeamento dos Processos e/ ou Indicadores de Desempenho (KPI) |
Remedios | Os recursos de melhoria de processos doEscritório de processos. |
Medicina preventiva | PDCA |
Exames periódicos | KPIs e SLAs |
Considerações a respeito da analogia: | |
Cada paciente precisa ser examinado antes de ser medicado. | É comum a realização de projetos de mapeamento e redesenho de processos sem que se saiba a razão exata desse trabalho. Isto envolve um grande volume de tempo e dinheiro, que nem sempre oferecem o retorno ideal. |
Antes de aplicar um remédio é preciso saber os sintomas | É preciso um diagnóstico e então a aplicação do recurso de melhoria ideal para os sintomas de cada processo |
Cada remédio tem sua função. O mesmo remédio não serve para todos os pacientes. | Da mesma forma não se deve aplicar o mesmo recurso de melhoria a todos os processos indistintamente. |
O exame deve ser direcionado à parte do corpo que apresentar algum sintoma, e não ao corpo inteiro. | Mapear grandes volumes de Processos é semelhante a fazer raios-X do corpo inteiro. O ideal é fazer a priorização dos processos a serem estudados, principalmente com base na estratégia corporativa. |
Medicina preventiva – antecipar-se à ocorrência de doenças, antes que os sintomas mais evidentes apareçam. | Melhoria contínua – PDCA. Através de um trabalho contínuo com foco na melhoria, o Gestor detecta problemas no seu nascedouro e os corrige antes que possam causar algum prejuízo ao processo. |
Por onde começar, na Gestão por Processos –
A seguir, um roteiro simples para implementação e enraizamento da Gestão de Processos na organização:
1 – Entender os propósitos da organização com relação ao tema BPM – esclarecer a amplitude e limites da iniciativa na organização, inclusive para não se criar expectativas além daquilo que é possível com a mesma. Enfim, identificar claramente o que a organização quer com BPM, no curto, médio e longo prazos. Isto servirá de subsidio à definição estratégica para o desenvolvimento dos trabalhos.
2a – Institucionalização do Escritório de Processos.
2b – Planejar e iniciar um trabalho de divulgação da iniciativa, visando comunicar a amplitude, abrangência, envolvimento e necessidade de engajamento de todos (de que forma cada um se engaja), particularmente a alta direção. Este trabalho de comunicação deve ser vivo e estar ocorrendo sempre que se tiver alguma informação nova.
3 – Download da Estratégia – trazer para o ambiente de BPM a Estratégia Corporativa, (presume-se que a mesma já exista) com os Objetivos Estratégicos, bem como as Iniciativas, ou Ações Gerencias associadas .
4 – Documentar a Cadeia de Valor da Organização
5 – Estabelecer a conexão da Estratégia com os Processos
6 – Priorizar processos, para definir o escopo do projeto de documentação e revisão dos mesmos. Projetos muito grandes de mapeamento e redesenho de processos costumam ser longos e, em função disso, normalmente ficam comprometidos e perdem credibilidade. Aconselha-se fazer o trabalho de mapeamento e redesenho de processos em pequenos blocos, de forma que seja um trabalho rápido e se possa rapidamente apurar e mostrar os ganhos obtidos. Procure identificar processos que ofereçam claras chances de melhorias e principalmente aqueles cujos gestores são mais receptivos e têm claro entendimento a respeito de BPM. Estima-se que o ideal é trabalhar com 5% do total de processos, cada vez que se prioriza e define o escopo de um novo projeto.
7 – Realizar a etapa de mapeamento dos processos priorizados – AS IS. Estamos em um projeto!
8 – Realizar a etapa de redesenho dos processos, até a implementação das melhorias aprovadas. – TO BE. Estamos em um projeto! (Lembre-se do trabalho de divulgação dos resultados obtidos.)
9 – Iniciar o monitoramento do desempenho do processo. A partir dessa etapa não estamos mais em um projeto! – entramos no período de melhoria contínua dos processos, (no BPM propriamente dito) o qual não deve ter fim. Para promover essa melhoria contínua o gestor pode utilizar-se de diversos recursos, no ambiente de BPM. (Lembre-se do trabalho de divulgação dos resultados obtidos, à medida que eles forem ocorrendo.)
Tomando como referência que trabalhamos 5% do total de processos no primeiro projeto, ao concluir a etapa 8 temos que retomar um próximo lote de processos priorizados, o que nos remete novamente ao ponto 6, iniciando um novo projeto.
Benefícios decorrentes da adoção da Gestão de Processos na organização
Qualidade:
- Padronização, transparência e formalidade na execução dos processos
- Controles em sistemas oficiais, desenvolvidos a partir da realidade do negócio, espelhada na documentação de processos – vide Desenvolvimento de Soluções
- Melhoria da relação com órgão regulador
- Trabalho focado e baseado na opinião do cliente
- Melhores softwares, desenvolvidos com base em processos
- Registro do conhecimento – padronização
- Melhoria da imagem da organização perante o cliente
Produtividade – Eficiência – Eficácia:
- Redução de perdas por falha, reprocessamento e espera.
- Minimização do volume de áreas atuando no processo
- Minimização de tráfego de papel
- Redução de custo, com minimização de atividades manuais
- Significativo aumento da produtividade
- Pessoas com competências ideais para a execução dos processos
- Certeza de uso de práticas atuais (as melhores)
- Ausência de gargalos na execução do processo
- Controle da eficiência e eficácia dos processos – pelo monitoramento
- Uso efetivo dos sistemas, como facilitadores para a execução dos processos
- Ausência de trabalhos que não agregam valor
- Ausência de burocracia desnecessária na execução do processo
- Ausência de barreiras de comunicação – interna e/ou externa
- Diminuição da perda de talentos – satisfação dos funcionários
Gerenciabilidade:
- Mecanismo eficiente de gestão do negócio
- Domínio sobre custo e tempo da operação
- Maior visibilidade do dia a dia da operação
- Alinhamento das ações operacionais com estratégia da organização
- Facilidade de visão holística da operação
- Rastreabilidade da execução dos processos
Previsibilidade / Flexibilidade:
- Planejamento na execução dos processos
- Execução conforme os prazos definidos
- Facilidade de reação perante mudanças no contexto de negócio
- Ambiente propicio à Inovação
- Facilidade na identificação de oportunidade de melhoria – Inovação
Confiabilidade:
- Processos estáveis (sem variações significativas) -
- Informações estatísticas que propiciam seguras decisões dos gestores
- Maior certeza de compliance e sua confirmação
Algumas das fontes consultadas:
BPM Basis for Dummies – Kiran Garimelahttp://webinsider.uol.com.br/2008/09/16/ - base adaptadaSoftware AG - Business Process Transformation RoadmampAugust-Wilhelm Scheer: Software – From Business Process to Application System. 3. edition, Berlin et al. 1998.HAMMER, M.; CHAMPY, J. Reengineering the Corporation: A Manifesto for Business Revolution. New York: Harperbusiness, 1993.SORDI, J.O. Gestão por Processos: Uma abordagem da moderna administração. São Paulo: Saraiva, 2005.2001. GONÇALVES, J.E.L. Processo, que processo?. RAE: Revista de Administração deEmpresas, São Paulo, ou.HAMMER, M. A agenda: O que as empresas devem fazer para dominar esta década. Rio de Janeiro: Campus ,/dez. 2000. GONÇALVES, J.E.L. As empresas são grandes coleções de processos. RAE: São Paulo, jan./mar. 2000.de Janeiro: IDS Scheer. ftp://public.dhe.ibm.com/software/solutions/soa/pdfs/gartner_mq_bpm2010.pdfSCHEER, A. Business Process Excellence in Agility & Execution Driven by ARIS Business Process Management. Rio
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